Fechamento SBH1 (09/fev): 16,44 c/lb (+17 pts)
Ontem, os contratos mais próximos do NY#11 voltaram a se apreciar, enquanto telas mais distantes registraram leves perdas, desencadeando o fortalecimento dos spreads. Em Londres, o contrato contínuo seguiu em alta a 3 dias da expiração, encerrando o dia cotado a US$ 475,2/t.
Operadores têm a expectativa de entrega entre 400-500 mil toneladas, valor similar ao registrado em 2020 contra o H0 (463 mil t), e que se posicionaria entre as maiores entregas já registradas. Apesar do aperto no trade-flow do branco, que é evidenciado pelo elevado prêmio do branco e spread H-K, surgem dúvidas quanto à disponibilidade de açúcar para entrega na bolsa. Neste contexto, o volume de contratos em aberto é levemente inferior ao ano passado, 21,4 mil contra 27,1 mil.
No geral, o mercado segue sob influências altistas. Ontem, o USDA aumentou a projeção de safra nos EUA em 1,7% para 8,4 MMT, mas também elevou a relação de estoque-uso de 14,1% para 16,2%, o que sugere aumento das importações. No mais, a Índia segue enfrentando dificuldades logísticas para exportar, tendo exportado apenas 600 mil t até janeiro, -60% em relação ao ano passado.
Referente ao etanol, vale destacar que o indicador StoneX do hidratado PVU em RP/SP atingiu R$ 2,71/L (+3,4% em uma semana) à medida que o Brent e seus derivados seguem se apreciando no exterior (RBOB teve alta de 1,65% ontem), sugerindo manutenção de trajetória altista da gasolina A no Brasil.
Fonte: StoneX