Fechamento SBH22 (08/fev): 18,08 c/lb (+ 3 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,02 e 17,84
Resistência: 18,20 e 18,40 (MM 20d)
Neste momento SBH22: 18,12 c/lb (+ 4 pts)
Nesta terça-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou próximo ao equilíbrio. O SBH2 apresentou leve volatilidade se comparado à sessões da semana anterior, com mínima de 17,84 c/lb e máxima de 18,14 c/lb . Hoje, o mercado apresenta continuidade do movimento de ontem, cotado à 18,12 c/lb (+ 4 pts).
A sessão foi marcada pelo segundo dia de rolagem oficial dos fundos index, com cerca de 30 mil lotes do diferencial H-K trocando de mãos; mesmo assim, tal spread permaneceu relativamente estável, tendo ganho de 1 ponto (encerrando à 0,36 c/lb), evidenciando a estabilidade do mercado na sessão.
No Centro-Sul, tivemos a divulgação do nível de precipitações até o dia 06/02 (domingo), com registro de 56,40 mm acumulados em fevereiro, e projeção de aumento na incidência de chuva nos próximos 15 dias, com 140,10 mm previstos. Diante disso, até o dia 23/02 pode ser registrado 196,50 mm de chuva, ultrapassando 34,68% a média dos últimos 10 anos (145,90 mm). Pode se considerar que o volume de chuvas apresenta possibilidade de aumento do nível de produção da próxima safra, entretanto, diante de sua alta intensidade, a possível falta de luminosidade se torna um ponto de preocupação para o desenvolvimento do canavial.
No mercado de combustíveis, após a intensa queda apresentada pelo hidratado na semana passada, ontem, tal movimento ocorreu com o anidro. O carburante apresentou queda de 6,84% em relação à segunda-feira, precificado em R$ 3,40/L, nível equivalente no NY#11 em 17,59 c/lb. Diante dessa redução, existe a possibilidade de queda no preço da gasolina para o consumidor final.
Câmbio
Fechamento (08/fev): 5,2596 (+0,07%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,24
Resistência: 5,30
Dollar Index: 95,40 (-0,25%)
Na última sessão, o dólar apresentou leve ganho ante o real, com agentes reagindo a divulgação da ata do COPOM e, no exterior, aguardando a divulgação do CPI americano. Ainda assim, a sessão não apresentou fortes variações, com a máxima alcançando R$ 5,2887, fechando logo abaixo deste nível; com isso, o par USDBRL acumula queda de 0,85% em fevereiro e redução de 5,65% no acumulado de 2022.
No Brasil, a ata da última reunião do COPOM divulgada ontem apontou que o comitê realizará “ajustes adicionais em ritmo menor nas próximas reuniões”, mas não definiu a magnitude dos próximos reajustes; ainda assim, novos reajustes devem ocorrer e a expectativa é de que a Selic alcance 12,00% a.a. até o fim do ciclo. Outro fator no radar dos agentes é o andamento da PEC dos Combustíveis, que deve reduzir os impostos sobre o produto, fator que pode comprometer entre R$ 54 bi à R$ 100 bi aos cofres públicos, elevando o risco fiscal interno. Na sessão de hoje, a divulgação do IPCA às 09:00 também deve movimentar os agentes, com a expectativa de que a inflação avance 0,55% em janeiro.
Nos EUA, com agentes aguardando o índice de preços ao consumidor (CPI), que será divulgado amanhã (10), os Treasuries voltaram a apresentar ganhos, com a expectativa de que, caso o dado se apresente acima do esperado, o FED se posicione de maneira mais agressiva na próxima reunião, acelerando o ritmo de reajustes da taxa básica de juros americana.
Fonte: StoneX