Fechamento SBV21 (08/jul): 17,45 c/lb (-30 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 17,15
Resistência: 17,60
Neste momento SBV21: 17,34 (-11 pts)
Na quinta-feira, os futuros do demerara reagiram a um ambiente macroeconômico de aversão ao risco em meio às preocupações com a variante delta da Covid-19 e fecharam em baixa pela 4a sessão consecutiva. O contrato Out'21 atingiu a mínima do dia nos últimos minutos da sessão em 17,32 c/lb, indicando uma possível continuidade de queda hoje.
Volatilidade é o nome do jogo. Logo após a entrega contra o Jul'21, o NY#11 atingiu a máxima de 4 meses em 18,49 c/lb, mas, desde então, o mercado encontrou dificuldades em se manter apreciado, ainda mais se levarmos em conta a forte valorização do dólar nos últimos dias. Além disso, notícias sobre a geada do CS apontam para danos em algumas regiões do sul do país, que exigiram a antecipação da colheita, enquanto a maior extensão da área produtiva foi pouco afetada.
Referente ao etanol, destacamos que negócios pontuais do hidratado já foram registrados a R$ 3,60, conforme chamamos a atenção na última terça, por conta dos patamares mais elevados da gasolina e dólar. Nesta safra, o espaço para elevação da paridade etanol/gasolina na entressafra é bastante limitado, já que esta já se encontra bastante apreciada. Logo, cotações do hidratado devem responder aos movimentos do petróleo e gasolina de forma mais intensa nos próximos meses.
Dólar
Fechamento (08/jul): R$ 5,2599 (+0,53%)
Devido ao feriado estadual em São Paulo, não haverá sessão na B3 nesta sexta-feira.
Dollar Index: 92,285 (-0,13%)
O dólar iniciou a quinta-feira em alta ante o real, ultrapassando os R$ 5,30, mas reverteu sua trajetória após o Banco Central oferecer 10 mil contratos de swap cambial (aproximadamente US$ 500 mil), o que não ocorria desde março, um aporte de liquidez completamente absorvido pelo mercado. A partir daí, a divisa chegou a reverter completamente seus ganhos, mas ainda assim encerrou com ganhos em relação à divisa brasileira.
A dinâmica foi marcada por mais um dia de aversão ao risco nos mercados globais, com a variante delta da Covid-19 levantando preocupações quanto à recuperação econômica global. Na China, autoridades sinalizaram que podem injetar mais liquidez na economia, o que reforça perspectivas de recuperação mais lenta do que o esperado.
No Brasil, além do turbulento cenário político, a quinta-feira foi marcada pela divulgação do IPCA: o índice avançou 0,53% em junho, abaixo das expectativas (0,59%) e uma desaceleração em relação ao mês anterior (0,89%); por sua vez, o acumulado em 12 meses atinge a marca de 8,35%, consideravelmente acima do teto da meta do BC (5,25%).
Hoje, bolsas amanhecem em território positivo e dollar index recua, o que pode indicar um arrefecimento da aversão ao risco no exterior. A agenda econômica conta com a divulgação do relatório semestral de política monetária do Fed, às 12h, que deve fornecer indicações quanto sua postura e perspectivas para o futuro.
Fonte: StoneX