(09/09/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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09/09/2022

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Fechamento SBV22 (08/09): 17,93 c/lb (-12 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,81
Resistência: 18,20

Neste momento: 18,03 ( +10 pts)

 

O açúcar voltou a cair no pregão de ontem, em sessão de grande volume de negócios e encerrando próximo às mínimas do dia. Apesar do cenário macro favorável à alta nas commodities e prêmio do branco nas alturas, o NY resistiu e registrou o menor fechamento da semana.

 

Ontem também iniciou o período de rolagem/ liquidação de posição dos fundos index, onde tendem a trocar de ativo ou simplesmente rolar de expiração, na busca de proteção de indicadores como a inflação. Assim, o spread V-H passou por forte oscilação performando máxima de 12 meses a 0,32 c/lb, mas encerrando praticamente estável e próximo à mínima do dia a 0,21 c/lb e mais de 70 mil contratos negociados. Como mencionado ontem, este cenário vem refletindo o aperto do tradeflow de curto prazo.

 

A Europa continua a trazer perspectivas negativas para a próxima safra. A Comunidade Europeia trouxe esta semana novo reporte com expectativa de redução de 785k ton de açúcar branco no próximo ciclo, saindo de um superávit de 670k no ciclo 2021/22, pontuando a quebra na produtividade por conta do clima desfavorável e redução de área. Este cenário descasou o preço do Londres nas telas, registrando alta de $9,10 fechando a $ 580,20, impulsionando o prêmio do branco, que atingiu máxima em mais de 10 anos, tanto em dólares ($185/t) quanto em reais (R$ 964/t). Este cenário deverá atrair mais compradores para o demerara, segurando quedas mais intensas até expiração do V2.

 

Após ter atingido mínimas desde fev-22, abaixo de $88,00/barril, o petróleo Brent voltou a se fortalecer em meio ao receio do mercado de ameaças russas de interrupção de exportação do óleo e gás para alguns compradores. Mas ainda assim, extensões dos bloqueios pela Covid na China e perspectiva negativas da economia global, podem segurar altas mais intensas do petróleo e, consequentemente, pressionar commodities de forma generalizada. Nos últimos 2 meses, o petróleo já retraiu 17,5%.

 

Câmbio 

Fechamento (08/set): 5,207 (-0,6%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,14
Resistência: 5,26

Dollar Index: 108,520 (-1,09%)

 

Após o feriado de 7 de setembro, o dólar foi negociado durante quase toda a sessão abaixo do valor de fechamento da véspera, em pregão de correção. 

 

O aumento nas taxas de juros pelo BCE e o discurso de sua presidente Christine Lagarde, que reforça a manutenção do aperto monetário, melhora a perspectiva de entrada de capital estrangeiro no bloco, reduzindo suporte ao dólar frente ao euro.

 

Com o comprometimento do Banco Central Europeu em elevar a taxa de juros para conter a inflação, o mercado deve aguardar pelos indicadores de atividade econômica nos países da Zona do Euro para que possa medir o nível dos próximos apertos monetários. Altas de juros nos EUA e Zona do Euro tendem a atrair mais capital a estes players, podendo enfraquecer o real.

 

Bolsas asiáticas fecharam a sessão de hoje em alta, com China demonstrando inflação em agosto abaixo do mês de julho. Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam na mesma direção. Quanto as divulgações de hoje, teremos o IPCA às 9:00, para o qual espera-se a persistência de uma deflação de 0,39%, principalmente devido a continuidade da queda dos preços dos combustíveis.

 

Fonte: StoneX

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