Fechamento SBH22 (08/nov): 19,92 c/lb (-2 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 19,50
Resistência: 20,26 e 20,50
Neste momento SBH22: 20,09 (+17 pts)
Na segunda-feira, o NY#11 fechou próximo à estabilidade ao longo de toda a curva futura, apesar de um ímpeto mais altista no início da sessão, na esteira da recuperação das cotações do petróleo, que levou o contrato Mar'22 a atingir a máxima intradiária de 20,10 c/lb.
A expectativa por maior aperto no balanço de O&D do petróleo em meio à manutenção de aumento da produção pela OPEP em 400 mil barris/dia em dezembro e falta da adoção de medidas, na prática, pelos EUA para conter a alta do óleo bruto seguem sendo determinantes para manter o Brent dentro do intervalo de US$ 80 - 85/barril. Nesses patamares de preço, existe forte suporte para cotações do etanol que se mantêm com os equivalentes em NY#11 apreciados: 19,93 c/lb (hidratado) e 21,63 c/lb (anidro); suportando também às cotações do demerara, cujo contrato contínuo Mar'22 tende a se manter próximos dos 20 c/lb no curto-prazo.
Na Índia, a produção já se inicia com mais força após o recente atraso, com mais de 54 usinas em atividade em Maharashtra, o que por sua vez tende a oferecer resistência às cotações do NY#11 ao redor dos 20,50 c/lb (breakeven de exportação sem subsídios) no curto-prazo. Indicações também são de elevada produção na Tailândia, cuja remuneração da cana deve alcançar THB 1.040/t, o que deve manter a cana mais atrativa do que as suas principais concorrentes agrícolas no país, mandioca e arroz.
Referente ao etanol, nota-se um mercado com baixíssima liquidez nos últimos dias, à medida que distribuidoras possuem estoque e usinas se mostram com caixa confortável, mantendo pedidas ao redor de R$ 4,65 - 4,70/L. Os poucos negócios que foram registrados ontem ocorreram nos R$ 4,61/L para o hidratado. Este, tende a encontrar certa resistência para novas altas, já que a sua competitividade nas bombas piora semanalmente: a paridade com a gasolina já é vista em 81,3% em SP.
Câmbio
Fechamento (08/nov): 5,54299 (+0,001%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 5,48
Resistência: 5,68
Dollar Index: 94,059 (-0,17%)
Na segunda-feira, o câmbio fechou em estabilidade, apresentando volatilidade durante a sessão, que foi marcada pela divulgação do Relatório Focus e a declaração do Presidente do Fed, Jerome Powell, que reforçou a retirada do auxílio e a projeção da taxa de juros e inflação para 2022.
No Brasil, semana passada, tivemos a aprovação do texto base da PEC dos precatórios no 1° turno e espera-se que hoje tenhamos a votação de destaques e 2° turno. Também vale manter no radar a votação no STF sobre a suspensão da execução das emendas de relator no orçamento, medidas que vinham sendo utilizadas como moeda de troca pelo governo justamente para a aprovação da PEC, o que ameaça a sua aprovação. Até o momento, temos um placar de 3 x 0 pela suspensão, o que tende a trazer uma pressão altista sobre o dólar. A PEC, antes vista como uma forma de contornar o corte de gastos, hoje, é analisada como uma froma de financiamento do Auxílio Brasil. Além disso, teremos a divugação do IPCA que pode gerar maior estresse na moeda brasileira, configurando um cenário de cautela.
No exterior, as bolsas asiáticas tiveram resultados variados, enquanto agentes aguardam divugação do IPP americano hoje, às 10h30, e do IPC amanhã (10).
Fonte: StoneX