Fechamento SBH4 (08/11): 27,21 (-38 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 26,95
Resistência: 27,41/27,95
Cotação neste momento (SBH4): 27,23 (+2 pts)
Na terça feira, depois de testar a resistência nos 28,14, o mercado teve dois dias consecutivos de queda, chegou a romper suportes importantes da Médias Móveis de 9 e 14, que hoje tornaram-se resistências ao redor de 27,41 c/lb. Hoje o contrato de março 24 trabalha próximo à estabilidade, já tendo testado, pela manhã a região de resistência com 27,40 de máxima. Essa falta de resiliência do preço de se manter nos patamares de 28, estimulou as vendas no mercado.
Mais uma vez, tivemos um movimento de queda do açúcar ontem guiado pelo direcional do petróleo. Os preços da commodity energética caíram mais de 2%, chegando ao menor nível em mais de 3 meses. Os riscos de oferta vindos do Oriente Médio parecem apaziguados e o que pressiona os preços são as perspectivas de uma economia menos resiliente nas principais potências. Fora isso, a API divulgou um crescimento relevantes nos estoques de petróleo dos EUA, mas os dados da DOE tiveram sua divulgação adiada.
Tratando de um dos trending topics do açúcar, o line-up foi atualizado ontem e trouxe 5,2 MMT em Santos, um valor menor em relação ao recorde de 5,9 MMT que vimos há algumas semanas. Espera-se que o atraso nos embarques siga arrefecendo, visto que do dia 4 ao dia 7 de novembro não tivemos chuvas incidindo na região.
No etanol a situação não está empolgando os produtores, por mais que o share de hidratado no ciclo Otto esteja crescendo, a procura pelo biocombustível essa semana praticamente sumiu. Com isso, os preços que vimos se aquecendo há algumas semanas, atingindo um patamar de 2,70, recuaram e estão voltando para a casa dos 2,60 reais/litro.
Fonte: StoneX