(09/12) StoneX: Açúcar & Etanol

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(09/12) StoneX: Açúcar & Etanol

09/12/2021

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Fechamento SBH22 (08/dez): 19,82 c/lb (+34 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,45
Resistência: 19,90 e 20,10

Neste momento SBH22: 19,69 (-13 pts)

 

Na quarta-feira, o mercado de açúcar novamente operou no positivo, seguindo o movimento de valorização do Brent e do real da última sessão. O contrato contínuo chegou a alcançar a mínima 19,36 c/lb, mas seguiu em alta até testar a resistência de 19,90 c/lb no final da sessão, fechando um pouco a baixo deste nível.

 

Hoje, o mercado de açúcar amanhece em queda, seguindo a baixa do petróleo, um movimento de correção após alta mais expressiva na sessão anterior. Ainda assim, o Brent deve permanecer acima dos US$ 75/barril com a perspectiva de recuperação da demanda para os próximos meses. Com a forte correlação entre as commodities (74%), o nível do petróleo tende a oferecer suporte para o preço do açúcar nas próxima sessões.

 

No mercado de combustíveis, o patamar de R$ 3,95/L (PVU com impostos) para o hidratado apresentou poucas negociações na última sessão, reforçando o nível de R$ 3,90/L visto na terça-feira, que deve passar a ser o piso para negociações. No entanto, com a recuperação dos preços do NY#11 e queda no real, a produção do hidratado deve ser desestimulada, uma vez que a paridade do biocombustível se encontra em 17,55 c/lb, valor inferior ao negociado na produção do adoçante (-2,27 c/lb). O anidro, por sua vez, apesar da paridade em alta (20,05 c/lb), ainda registra volume reduzido de negociações no spot de 4,10 c/lb (PVU com impostos).

 

Sendo assim, o mercado de açúcar segue apoiado principalmente por movimentações no ambiente externo, com poucas atualizações no campo dos fundamentos, acompanhando sobretudo as movimentações do petróleo e notícias a respeito do avanço da Ômicron. Com isso, o adoçante tende a permanecer em movimento lateral após a recente recuperação. Novos fatores para o direcionamento das cotações devem ser definidas ao passo que as chuvas no Centro-Sul a partir de janeiro forem observadas.

 

Câmbio

Fechamento (08/dez): 5,5301 (-1,43%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 5,45
Resistência: 5,60

Dollar Index: 95,89 (-0,49%)

 

No pregão de quarta-feira, o dólar encerrou o dia com significativas perdas frente ao real. A valorização da moeda nacional ocorreu em meio à perspectiva de firme elevação da Selic em 1,5 p.p. pelo Copom, que foi confirmada na decisão de ontem após o fechamento do mercado, levando a Selic a 9,25% a.a. Já na perpectiva norte americana, alivios em torno dos impactos da variante Ômicron nos mercados, com divulgações da Pfizer e BioNTech, motivaram o enfraquecimento do dólar frente a moedas emergentes. Ao longo do dia, o patamar de R$ 5,53 se mostrou um importante suporte. Em caso de rompimento diante dos novos acontecimentos, R$5,45 deve ser um forte suporte.

 

Internamente, receios quanto a desancoragem da inflação para 2022, juntamente com incertezas relativas a estrutura da politica fiscal nacional, foram os embasamentos principais para a alta da taxa de juros na perspectiva do Copom. No comunicado do BC, vale destacar a contratação de um aumento de mesma magnitude para a próxima reunião, o que tende a oferecer certa resistência ao dólar, com possíveis oportunidades de compra. No mais, a aprovação parcial da PEC dos Precatórios pelo congresso corroborou com o apetite por risco no exterior, reduzindo incertezas domésticas.

 

Nos EUA, o mercado refletiu de forma positiva a declarações das farmaceuticas Pfizer e BioNTech que aliviaram receios dos efeitos da Ômicron após uma terceira dose de suas vacinas. Além disso, dados de vagas de emprego em aberto nos EUA cresceram 6,4% em relação ao projetado anteriormente, reforçando o ideal de retomada econômica.

 

Bolsas asiaticas encerram com viés misto, enquanto europeias e futuros americanos apresentam perdas na sessão. Nos EUA, o mercado encara as baixas como uma correção frente as três sessões consecutivas de altas. Estudos preliminares sugerem que a variante Ômicron é 4,2 vezes mais transmissível, o que também adiciona mais volatilidade aos mercados. No mais, a forte queda do dólar ontem também pode limitar quedas na sessão de hoje, com o mercado já tendo se antecipado à decisão do Copom.

 

Fonte: StoneX

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