(10/01) StoneX: Açúcar & Etanol

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(10/01) StoneX: Açúcar & Etanol

10/01/2022

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Fechamento SBH22 (07/jan): 18,05 c/lb (- 14 pts)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 18,00 e 17,64
Resistência: 18,20 e 18,50

Neste momento SBH22: 17,85 (- 20 pts)

 

Na sexta-feira, o contrato contínuo do NY#11 atingiu a mínima em 5 meses, de 17,99 c/lb, região considerada suporte, dado o nível sobrevendido do mercado, finalizando com queda semanal de 4,4%. Hoje, o mercado abriu em leve alta e retornou para queda com 17,90 c/lb, no momento a variação é de 12 pontos. 

 

O clima apresenta uma grande influência no movimento de queda do açúcar, já que as chuvas de janeiro até março possuem um papel central no aumento do potencial produtivo da safra 2022/23. Assim, deve-se reforçar que a projeção segue de avanço nos níveis de incidência de chuvas, com possibilidade de precipitação acima da média de 10 anos. Contudo, algumas regiões do Centro-Sul recebem destaque de alerta de alta intensidade de chuvas para a semana que se inicia, sendo estas, Riberão Preto, São José do Rio Preto, Catanduva e todas as principais cidades produtoras de Minas Gerais. 

 

De acordo com os últimos dados divulgados pela ANP a paridade nas bombas de SP chegou a 77,2% na semana passada com a gasolina C cotada em R$ 6,32 e o etanol hidratado em R$ 4,878, marcando a maior queda do etanol desde final de outubro. O movimento reflete a baixa liquidez também nas saídas de hidratado das usinas, cujo indicador de preço encerrou a última semana na média de R$ 4,02/l (com impostos), queda semanal de 0,7%. Por outro lado, mesmo com baixo volume de negócios, o suporte permanece na região dos R$ 4,00/l, dadas as expectativas de oferta limitada nos últimos meses da safra, somado ao espaço para alta de até R$ 0,18/l na gasolina A.

 

Câmbio

Fechamento (07/jan): 5,6342 (-0,90%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,58
Resistência: 5,72

Dollar Index: 95,92 (+0,21%)

 

Na sexta-feira (7), o dólar perdeu força ante o real, assim como ante moedas centrais, tendo em vista a queda do DXY (-0,62%). A desvalorização da moeda americana refletiu a divulgação dos dados sobre emprego nos EUA, com a criação de novas vagas bem abaixo do esperado (199K ante 426K), mas ainda assim com aumento da remuneração média e redução da taxa de desemprego. Ainda assim, durante a semana, o dólar encerrou com alta de 1,0% ante a divisa brasileira.

 

Nos EUA, o principal fator que segue no radar dos agentes é o avanço da inflação no país e quando serão iniciadas as medidas de elevação dos juros pelo Fed. Nesta semana, serão divulgados os dados de Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na quarta-feira (12) e o Índice de Preços ao Produtor (PPI) na quinta-feira (13). Ambos os dados devem indicar o avanço da inflação no país, corroborando para uma estratégia de aperto monetário do Banco Central americano, o qual deve dar mais sinais sobre a agenda das ações após o discurso de Powell, agendado para amanhã (11). 

 

No Brasil, a semana também deve ser marcada pelo acompanhamento dos dados inflacionários do país, com a divulgação do IPCA de dezembro na terça-feira (11). Após as elevações da Selic no último ano, a expectativa é de arrefecimento da elevação do índice de preços, fator que pode fortalecer o real durante a semana. Além disso, segue no radar as questões sobre o orçamento de 2022 e a pressões de servidores públicos por reajustes salariais.

 

Fonte: StoneX

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