Fechamento SBH22 (09/fev): 18,48 c/lb (+40 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,20 e 18,00
Resistência: 18,50 e 18,68
Neste momento SBH22: 18,52 c/lb (+4 pts)
Na última sessão, o contrato contínuo do NY#11 voltou a apresentar ganhos acentuados após a forte queda da última semana. Durante o dia, o contrato alcançou a máxima de 18,68 c/lb, valor que passa a ser importante resistência aos níveis do adoçante. Hoje, as telas do NY#11 continuam os ganhos observados na últimas sessão.
A valorização do real nas últimas sessões pode contribuir como um fator de suporte aos níveis do açúcar. Com o USDBRL cotado a R$ 5,23 no último fechamento, as exportações brasileiras devem ser menos estimuladas, o que pode comprometer a balança global de O&D do adoçante. Além disso, os preços do açúcar continuam a seguir as movimentações do Brent, que voltou a apresentar ganhos ontem, cotado a 91,55 US$/barril (+0,85%).
No entanto, como importante fator de resistência, a produção tailandesa continua a apresentar dados positivos sobre a produção de cana-de-açúcar no país. Ontem, a Thai Sugar Millers Corporation (TSMC) divulgou que aumentará os valores pagos aos produtores do país, buscando fortalecer o setor canavieiro nos próximos ciclos e incentivar a redução das queimadas, associada aos planos do governo local. A perspectiva da StoneX é de que o país produza 10,7 MMT no ciclo atual, alta de 41,7%, importante fator de resistência para os preços.
Câmbio
Fechamento (09/fev): 5,2340 (-0,49%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,20
Resistência: 5,35
Dollar Index: 95,4780 (-0,02%)
Na quarta-feira, a sessão terminou na maior baixa desde setembro, alcançando a máxima de 5,2832 próximo a sua abertura e mínima de 5,2131, encerrando em 5,2340. Tal variação reflete o discurso do diretor do Banco Central, Bruno Serra, com projeção de extensão das taxas de juros.
Ontem, Bruno Serra, declarou que os reajustes da taxa de juros devem superar as previsões do mercado atual e se estenderão em sessões futuras como medida de contenção da expectativa elevada da inflação. A valorização da divisa brasileira em relação ao dólar se dá diante desse novo cenário descrito pelo diretor do Banco Central, além disso, essa apreciação pode ser impactada diante da divulgação, às 09:00, Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com expectativa de alta no acumulado de 0,3 pp. (7,0% para 7,3%).
Ademais, o câmbio seguiu o impacto do discurso do diretor, uma vez que a divulgação do IPCA não trouxe algo fora das expectativas do mercado. Apesar de apresentar alta de 0,54% em janeiro na comparação com dezembro, o acumulado ficou em 10,38%, valor próximo à projeção de 10,4%.
Os mercados asiáticos apresentaram resultados mistos, influenciados pela manutenção da taxa de recompra de 4% pelo Reserve Bank of India (RBI). Enquanto isso, as bolsas europeias atuaram alta com ganhos em diversos setores, com foco especial no farmacêutico. Na agenda econômica, hoje às 10:30, teremos a divulgação da Inflação ao consumidor (CPI) dos EUA referente ao mês de janeiro, tal relatório é determinante para estudo do impacto da inflação nas atividades econômicas do consumidor final.
Fonte: StoneX