Fechamento SBK21 (09/mar): 15,90 c/lb (-30 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Neste momento SBK21: 15,98 c/lb (+8 pts)
Ontem, os futuros do demera operaram no campo negativo ao longo de toda a sessão, com o contrato contínuo Mai/21 fechando abaixo do suporte de 16 c/lb. O tom mais baixista insere-se dentro do movimento de correção que vem influenciando as negociações desde a expiração do Mar/21, à medida que um trade-flow menos apertado vem sendo precifidicado e o real segue cada vez mais enfraquecido em relação ao dólar.
A USDA reduziu as suas projeções de importação dos EUA na safra 2020/21 (out-set) em 8,3% para 2,8 MMT, o que somado à retomada das exportações indianas, que cresceram 37,5% em fevereiro e acumulam 2,3 MMT desde o início da safra, corrobora com a expectativa de menor inversão da curva futura. Entretanto, importante notar que o déficit no balanço de O&D ainda segue sobre a mesa, sugerindo um piso para novas quedas das cotações, que devem se manter ao redor dos 16 c/lb.
Referente ao preço do açúcar no mercado spot, notamos um menor volume de negócios, uma vez que, em meio à entressafra, usinas têm direcionado seus produtos para volumes contratados, enquanto consumidores aguardam o início da safra 21/22 na expectativa de preços mais baixos. Indicador CEPEA/ESALQ fechou em R$ 108,37/sc (-1,9% na semana).
Dólar
Fechamento (09/mar): R$ 5,8053 (-0,24%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,76
Resistência: 5,88
Dollar Index: 92,073 (+0,12%)
Após oscilar fortemente durante a sessão, o dólar comercial encerrou esta terça-feira registrando uma leve queda ante o real, muito distante da máxima intradiária de R$ 5,876 (+1,68%); no mercado futuro, o dólar continuou caindo no aftermarket.
No Brasil, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o relator da PEC emergencial na casa, Daniel Freitas (PSL-SC) foram ao Palácio do Planalto conversar com o Presidente Jair Bolsonaro sobre o projeto. De acordo com Lira, a ideia de Freitas é de manter o texto que veio do Senado praticamente inalterado, afastando temores de desfalques fiscais após comentários do Presidente da República na véspera. O saldo do encontro parece ser lido de forma positiva, tendo sido o principal driver do cenário interno para a acomodação da divisa americana.
No cenário externo, o dólar recuou ante os principais pares, refletindo a queda no rendimento dos treasuries de longo prazo, além de um apetite ao risco renovado pela perspectiva de aprovação final pela câmara dos deputados dos EUA do pacote de estímulos trilionário.
Hoje, mercados asiáticos tiveram desempenho misto em meio a quedas na cotação do Petróleo e de outras commodities, o que suporta o dollar index e pode trazer certa aversão risco, reservando provavelmente outra sessão volátil para a taxa de câmbio brasileira.
Fonte: StoneX