Fechamento SBK22 (09/mar): 18,94 c/lb (-49 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,80 e 18,60
Resistência: 19,20 e 19,40
Neste momento SBK22: 19,07 (+14 pts)
Na última sessão, o contrato contínuo do NY#11 corrigiu as altas recentes, seguindo novamente as movimentações do petróleo, com o Brent apresentando forte queda, encerrando a sessão cotado em US$ 111,14/bbl (-13,16%), logo após os Emirados Árabes Unidos anunciarem o aumento da produção após sanções ao fornecimento do petróleo russo. Além disso, perspectivas de um saldo global menos apertado para o ciclo 2021/22 também se colocam como fator de resistência a altas do adoçante.
Ontem, a StoneX divulgou novas estimativas para a safra global e produção no Centro-Sul. No Brasil, as estimativas foram levemente reduzidas, com a expectativa de que a moagem no CS se encerre em 525,6 MMT, queda de 0,2% ante a última projeção e redução de 13,2% comparado ao ciclo 2020/21. Para a safra 2022/23, a projeção se coloca em 565,3 MMT.
Na perspectiva global, as estimativas apontam para um déficit de 1,1 MMT no ciclo 2021/22. Ainda assim, a perspectiva da produção indiana é positiva, que deve alcançar 33,2 MMT até o final do ciclo atual, elevação de 1,7 MMT ante a útima projeção, valor que já considera 3,0 MMT destinadas à produção de etanol no país. Por outro lado, as expectativas com relação a produção tailandesa foram reduzidas, motivada pelo clima adverso no país, com a projeção de umidade acima da normalidade para os próximos meses, levando a oferta do país para 9,9 MMT.
No cenário interno, agentes continuam acompanhando a tramitação dos projetos de lei para a estabilização dos preços dos combustíveis. A sessão que iniciou ontem, foi novamente adiada, com previsão de retomada ainda hoje. Com as recentes altas no preço do petróleo no mercado internacional, há espaço para aumento pela Petrobras de R$ 1,66 no diesel A, ao passo que a gasolina A apresenta uma defasagem de R$ 1,09.
Câmbio
Fechamento (09/mar): 5,0119 (- 1,03%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,95 e 4,88
Resistência: 5,05 e 5,10
Dollar Index: 98,2370 (+ 0,27%)
Na última sessão, o dólar manteve a queda frete ao real, a mínima da divisa foi a R$ 4,9853, baixa de 1,36% frente ao fechamento anterior. Tal movimento de queda é influenciado pelo guerra no Leste Europeu, aversão a risco do mercado junto a expectativa de um tom hawkish na inflação estadunidense.
Ontem, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que está pronto para realizar concessões afim do fim da guerra com a Rússia. Tal declaração levou a expectativa de possível cessar fogos, refletindo na intensa baixa do petróleo, que encerrou em US$ 111,14 ( - 16,84%). Hoje, às 09:45, ocorrerá a reunião do Banco Central Europeu com a análise sobre como a invasão da Ucrânia pela Rússia afetará a política monetária na região. Além disso, os EUA divulgarão os números da inflação no período da manhça, aumentando as expectativas da reunião do Fed na próxima semana.
Ontem, ocorreu a discussão no Plenário acerca das duas PL dos combustíveis, a votação foi adiada para hoje, o tema retomou importância frente a alta nos preços de petróleo desde o início da guerra entre a Rússia e Ucrânia. Hoje, teremos a divulgação, às 09:00, dos dados de vendas no varejo que apresentam estimativas de alta em relação ao histórico mensal e anual. Além disso, às 09:30, a publicação da geração de empregos formais (CAGED) com expectativa de aumento das gerações frente ao mês passado em 39,05%
Fonte: StoneX