Fechamento SBN22 (09/maio): 18,66 (- 50 pts) c/lb
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,47 e 18,28
Resistência: 18,94 e 19,22
Neste momento SBN22: 18,65 (- 1 pts)
Ontem, o mercado encerrou em intensa queda, acompanhando o processo de recuo do Brent (- 6,45%), que foi influenciado pela decisão de adiar os novos embargos ao petróleo Russo, diante da alta dependência de alguns países europeus. Além disso, a queda nos preços também tem influência da imposição de lockdowns agressivos na China, com a política “Covid Zero”, e a expectativa que o consumo de combustíveis da potência asiática seja severamente afetado. Hoje, o mercado de açúcar abre próximo à estabilidade.
Ontem, o governo indiano divulgou que a Índia poderá continuar exportando açúcar sem subsídios do governo caso os preços globais permaneçam próximos aos níveis atuais. A expectativa da próxima safra, 2022/23, é de aumento na produção de cana-de-açúcar diante dos incentivos ao plantio e ao desvio para a geração de etanol e possível aumento das exportações. De acordo com Somit Banerjee, chefe de trade de uma grande refinaria em Dubai, é esperado que o consumo da Índia aumente, porém, a expectativa é de excedente que será destinado para a exportação na temporada seguinte.
A primeira semana de maio apresentou leve incidência de precipitações no Centro-Sul, registrando 13,4 mm com estimativa para os próximos 15 dias de 25,64 mm. Diante disso, a expectativa é de que o nível de chuvas fique dentro da média dos últimos 10 anos, 65,4 mm, uma redução das precipitações nesse mês. Tal situação é positiva e apresenta um cenário adequado para a colheita da cana-de-açúcar.
Hoje, às 11:00, a UNICA divulgará a atualização quinzenal da safra 2022/23 referente à segunda quinzena de abril.
Além disso, hoje teremos a 10ª edição da Conferência Anual de Açúcar & Etanol da StoneX em Nova Iorque. O evento trará temas da macroeconomia, perspectivas sobre petróleo e combustíveis e as estimativas da StoneX da safra 22/23 do Centro-Sul e para o saldo global de açúcar da temporada 21/22.
Câmbio
Fechamento (10/mai): 5,1609 (+1,59%)
Viés do dia: misto/altista
Suporte: 5,08
Resistência: 5,24
Dollar Index: 103,8490 (+0,19%)
Em mais um pregão de forte volatilidade, o dólar spot encerrou a segunda-feira engatando sua sexta sessão de alta e atingindo o maior patamar dos dois últimos meses. Tal movimentação é resultado das fortes incertezas nos mercados internacionais, as quais tem refletido a elevação dos juros nos EUA, o baixo crescimento econômico e o refúgio dos investidores no dólar.
No cenário brasileiro, a manutenção de incertezas políticas quanto ao teto de gastos e as eleições de 2022 ainda tem contribuído com pressão sobre a moeda nacional no médio prazo, refletindo a fuga de capital estrangeiro em detrimento de moedas consideradas “Porto Seguro”. Na agenda de hoje, a ata do Copom, esperada para as 8h, deve trazer um novo parecer sobre o posicionamento de seus membros quanto à possibilidade de uma nova elevação dos juros, dessa vez aguardada na casa dos 0,5p.p. pelo mercado. No mais, dados de venda no varejo e vendas de automóveis, ambas às 9h, devem trazer nova luz sobre a situação econômica brasileira.
Na sessão de hoje, bolsas asiáticas encerraram sem direção definida, ao passo que futuros americanos e mercados europeus somam ganhos no início de suas sessões. O movimento, visto como uma correção frente à recente depreciação pós elevação dos juros, também é embasado pelas expectativas quanto ao discurso de diversos membros do FOMC na sessão de hoje, o que possivelmente deve impactar os mercados com novos sinais quanto ao posicionamento destes frente às métricas de inflação no país.
Fonte: StoneX