(10/06) StoneX: Açúcar & Etanol

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(10/06) StoneX: Açúcar & Etanol

10/06/2021

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Fechamento SBN21 (09/jun): 17,72 c/lb (+2 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,30
Resistência: 18,00
Neste momento SBN1: 17,69 (-4 pts)

 

Nesta quarta, o NY#11 operou de forma mista ao longo de sua curva futura: após atingir uma máxima de 17,90 c/lb, o Jul/21 fechou em alta discreta de 0,11%, enquanto o Out/21 fechou estável, neste que foi o terceiro dia de rolagem dos fundos index. Após atingir uma máxima à +0,02 c/lb, o Spread N-V fechou a sessão à -0,02 c/lb (+2 pts), num bom volume de negócios como esperado para o período.

 

Pelo lado dos fundamentos, as recentes chuvas na Europa foram benéficas à região de plantio de beterraba na França: fontes locais afirmam que a área atingida pela frente fria tardia no início de Abril já foi completamente recuperada, e o impacto na produção do continente nesta temporada deve ser mínimo.

 

No âmbito dos combustíveis, foi divulgado o relatório do DOE nos Estados Unidos mostrando uma queda de 5241 mil barris de petróleo estocados no país, acima das expectativas. A queda se deve principalmente aumento dos estoques de Diesel e Gasolina, refletindo a alta na taxa de utilização das refinarias, e atingiu os futuros dos derivados de forma baixista, embora hoje já se recuperem. No Brasil, o indicador StoneX mostrou um hidratado estabilizado à R$ 3,60/L (PVU RP-SP), com baixo volume de negócios.

 

Lembramos que hoje, às 11h, a UNICA divulgará seu acompanhamento do CS referente à segunda quinzena de Maio.

 

Dólar

Fechamento (09/jun): R$ 5,0629 (+0,56%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,00
Resistência: R$ 5,15

Dollar Index: 90,162 (+0,05%)

 

O dólar abriu em queda nesta quarta-feira, indo à mínima de R$ 5,0196 logo no início da sessão, nível técnico que eventualmente atraiu forte pressão compradora ao ativo e impôs o movimento de alta observado no restante do dia. A sessão foi marcada pela reação à dados inflacionários no Brasil e cautela global à espera de dados da mesma ordem dos Estados Unidos.

 

No Brasil, o IBGE divulgou o IPCA do mês de maio: houve avanço de 0,83%, acima da expectativa (0,71%). O acumulado de 12 meses foi a 8,06%, enquanto o mercado apostava em alta de 7,93%. O dado reforça que o Copom deve confirmar o aumento de 0,75 p.p na Selic na próxima quarta-feira, e agora os agentes já começam a apostar na “contratação” de um novo aumento de mesma magnitude no encontro seguinte, o que mantém uma certa pressão baixista sobre o dólar.

 

Já nos Estados Unidos, investidores aguardam a divulgação, logo mais, do IPC também para o mês de maio: é projetado um avanço de 0,4%, e embora o dado talvez não altere a decisão do FOMC na próxima quarta, pode indicar uma mudança de discurso e do forward guidance do comitê; uma pressão inflacionária maior no país o poderia fazer tomar um tom mais hawkish (de apertar a política monetária), o que seria fortemente altista para o dólar no médio prazo, mas que já poderia refletir agora nas expectativas dos agentes.

 

Também vale citar que no mesmo horário teremos a divulgação dos pedidos iniciais do Seguro-Desemprego por lá, outra variável importante para a qual os membros do FOMC estarão atentos. Bolsas Asiáticas e Europeias amanhecem operando sem um sentido claro, indicando a espera do mercado pelos dados americanos.

 

Fonte: StoneX

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