Fechamento SBH21 (11/fev): 16,55 c/lb (-16 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Neste momento SBH21: 16,57 (+2 pts)
Nesta quinta, o contrato de março (SBH1) do NY#11 devolveu parte dos ganhos da sessão anterior, no último dia de rolagem dos fundos index. O SWH1 do #5 em Londres adotou trajetória similar e teve queda diária de 1,98%.
Em meio à movimentação da rolagem, a sessão teve novamente uma alta volatilidade no spread H-K: na máxima, o diferencial chegou a ficar à 0,89 c/lb, antes de fechar cotado à 0,76 c/lb (-11 pts). Já na ICE Europe, o mesmo diferencial (H-K) do #5 retraiu US$ 7,40/t e encerrou a sessão de ontem cotado à US$ 14/t; salientamos que hoje marca o último dia de negociações do SWH1, fator que deve manter a sessão volátil.
No cenário dos combustíveis, a possibilidade de alta nas cotações do etanol que vínhamos comentando consolidou-se: o indicador StoneX (base PVU Ribeirão Preto-SP) marcou um anidro de R$ 2,70/L e o hidratado à R$ 2,85/L - com negócios registrados na casa dos R$ 2,90/L. A expectativa inclusive é que as pedidas deste possam alcançar hoje um patamar de R$ 2,95/L.
Hoje, os futuros do Petróleo (tanto o Brent quanto o WTI) amanhecem em queda, o que pode ser um fator limitante para os futuros do açúcar e ditar um ritmo mais baixista para a sessão.
Dólar
Fechamento (11/fev): R$ 5,3852 (+0,02%)
Viés do dia: Altista
Suporte: 5,31
Resistência: 5,45
Dollar Index: 90,574 (+0,17%)
Na quinta-feira, o dólar encerrou a sessão com leve alta, próximo à estabilidade, após ter operado em leve queda durante a manhã. Tal movimento diverge de outras emergentes, que registraram ganhos contra a moeda americana.
Por mais uma vez, a questão fiscal se mostrou preponderante, impedindo uma apreciação do real. O presidente Bolsonaro, sob pressão do Congresso, indicou a possibilidade de um novo auxílio emergencial a partir de março que poderia ter duração de até 4 meses. Ainda não houve definição de qual seria a contrapartida de corte de gasto para tal, apesar de Paulo Guedes defender a PEC do Pacto Federativo.
Além disso, expectativas de aumento da Selic a partir da reunião do Copom de março ruíram após as declarações do presidente do BC, Campos Neto, de que houve uma "interpretação equivocada" da ata da última reunião, reforçando o tom dovish da autoridade monetária. Logo, o baixo diferencial de juros é outro fator de suporte ao dólar, dificultando o rompimento dos 5,35.
O mercado aguarda alguma ação efetiva do governo no controle de gastos para apostar na queda do dólar. A sessão de hoje, inclusive, deve ser de maior cautela, já que não teremos dólar na próxima segunda e terça por conta do feriado de carnaval.
Fonte: StoneX