Fechamento SBH22 (10/fev): 18,30 c/lb (- 18 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,20 e 18,00
Resistência: 18,40 e 18,55
Neste momento SBH22: 18,30 c/lb
Na quinta-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou com variação negativa de 0,97% em relação ao dia anterior. O SBH2 apresentou leve volatilidade com mínima de 18,22 c/lb e máxima de 18,54 c/lb. Hoje, o mercado apresenta busca pelo equilíbrio em relação ao apresentado ontem, cotado à 18,30, acompanhando o movimento do Brent.
No mercado de combustíveis, o hidratado apresentou a primeira alta da semana, com variação de 1,47%, precificado em R$ 3,45/L (PVU em Ribeirão Preto/SP), representando equivalência no NY#11 de 15,92 c/lb. Além disso, o anidro segue em queda, apresentando variação de -1,47%, precificado em R$ 3,35/L, sem indicativo de realização, e apresenta equivalência no NY#11 de 17,06 c/lb. Vale destacar que a paridade entre gasolina e etanol na bomba segue se aproximando dos 70%, elevando a expectativa de recuperação no consumo.
Câmbio
Fechamento (10/fev): 5,2497 (+0,42%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,20
Resistência: 5,27
Dollar Index: 95,884 (+0,33%)
Após trocar de sinais diversas vezes ao longo do dia, o dólar encerrou o pregão de quinta-feira apresentando ganhos frente ao real. O movimento altista refletiu novas divulgações de dados econômicos nos EUA e o discurso do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, ambos sugerindo uma postura mais rígida para com o aperto monetário no país. Além disso, sussurros políticos no Brasil que podem vir a elevar o risco fiscal também fizeram parte do escopo de ontem.
Internamente, ainda em meio às incertezas quanto ao limite da inflação no final do ano, o mercado novamente voltou sua atenção a desdobramentos envolvendo a corrida eleitoral. Em um discurso interno, comentários sobre a possível revogação do teto de gastos e da reforma trabalhista pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva renovaram discussões sobre o cenário fiscal atual. Tal perspectiva, ainda que distante nesse momento, pode voltar a elevar preocupações quanto ao futuro econômico do país dentre agentes estrangeiros no longo prazo. Na agenda de hoje, o Banco Central realizará um novo leilão de rolagem de 15.000 contratos de swap na intenção de reduzir a volatilidade cambial, devendo refletir na cotação da divisa americana ao longo da sessão. Também haverá a divulgação do IBC-Br de dezembro as 9h e um discurso de Capos Neto sobre a ata do Copom as 12h30.
Nos EUA, com a divulgação do CPI acumulado em 7,5% diante de uma aceleração de 0,6% apenas em janeiro, o presidente do Fed de St. Louis comentou seu interesse na elevação de 100 pontos base na taxa de juros até o início de julho. Tanto a elevação da inflação quanto o discurso de Bullard foram interpretados como uma provável rigidez nas elevações de juros no país, sendo fortes pontos para a apreciação do dólar na última sessão. Além disso, solicitações por seguro-desemprego foram divulgadas abaixo do esperado, em 223k ante o projetado de 230k, indicando que a boa situação econômica no país ainda abre espaço para uma elevação mais acentuada na taxa base.
Globalmente, ainda que os mercados tenham repercutido principalmente o cenário fiscal americano, divulgações em tons amenizados nas elevações dos juros na zona do euro por Largarde também foram foco no dia. A presidente do BCE declarou que a aceleração do aperto monetário pode ser prejudicial para a recuperação econômica dos países do bloco, sugerindo a manutenção do tom dovish na região. No mais, mercados asiáticos encerraram com quedas significativas ao passo que futuros americanos e bolsas europeias seguem a mesma direção.
Fonte: StoneX