Fechamento SBN21 (10/maio): 17,49 c/lb (unch)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,17
Resistência:17,79
Neste momento SBN1: 17,62 (+13 pts)
Na segunda-feira, o contrato contínuo do NY#11 ensaiou um movimento de alta no início da sessão, mas não teve forças e encerrou estável. A situação de carrego entre as duas primeiras telas parece se estabilizar, com o spread N1-V1 fechando em -0,06 c/lb.
Do ponto de vista baixista, destacamos a projeção de crescimento de 20% da área plantada de cana na Tailândia e boas condições para a produção na Índia. Além disso, o indicador RSI de 14 dias marca 65,31, aproximando-se de um fator técnico indicando sobrecompra dos agentes. Por outro lado, as projeções de queda de produção no Centro-Sul brasileiro seguem no radar dos agentes, mantendo uma pressão altista sobre o mercado.
Por fim, destacamos que o etanol segue avançando, marcando R$ 3,70/L (hidratado PVU em RP-SP), o que equivaleria a um açúcar de 16,84 c/lb. Considerando um cenário de elevada fixação de açucar das usinas no CS, o impacto dos elevados preços do biocombustível tende a ser menor sobre a reversão de um mix bastante açucareiro, mas poderia significar um risco para as cotações no mercado spot, dada a oferta reduzida.
Dólar
Fechamento (10/maio): R$ 5,2283 (-0,16%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,20 / 5,12
Resistência: R$ 5,35
Dollar Index: 90,149 (-0,07%)
Na B3, a sessão foi de maior estabilidade para o câmbio, com o dólar não conseguindo se sustentar abaixo da forte resistência de R$ 5,20. O cenário nacional ganha ânimo, à medida que os conflitos políticos da CPI da Covid-19 não trazem grandes implicações ao governo até o momento e expectativas inflacionárias começam a ser ancoradas com o aumento da taxa Selic pelo BC (a mediana das expectativas para o IPCA em 2022 registrada pelo Boletim Focus caíu de 3,69% para 3,61% desde o final de abril).
Hoje, as atenções do mercado voltam-se à divulgação da ata do Copom daqui a pouco, às 08h, e do IPCA de abril às 09h. Com isso, este cenário de um tom mais hawk (aperto monetário) e de assentamento das expectativas inflacionárias pode ganhar mais força, podendo continuar a oferecer um tom mais baixista ao dólar contra o real, como também um reforço às preocupações com a recuperação da economia do país pode reverter este movimento. No exterior, vale destacar a alta de 0,03 p.p. dos rendimentos de treasuries de 10 anos nos EUA ontem para 1,6% e forte queda das ações de empresas de tecnologia em meio à tensão com a divulgação de índices de inflação amanhã, o que também deve trazer certa cautela para as negociações de hoje.
Por fim, vale destacar que o real já retomou quase toda a depreciação acumulada desde o início do ano, pendendo apenas 0,57% de seu valor, mas as perdas de 22,5% registradas em 2020 abrem um enorme potencial para novas apreciações.
Fonte: StoneX