(11/05/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(11/05/22) StoneX: Açúcar & Etanol

11/05/2022

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Fechamento SBN22 (10/maio): 18,66 (- 12 pts) c/lb
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,44 e 18,35
Resistência: 18,78 e 18,92

Neste momento SBN22: 18,60 (+ 6 pts)

 

Ontem, o NY#11 apresentou leve recuo, em parte influenciado pela forte queda nas cotações do Petróleo Brent (- 3,48%), e também influenciado por novas perspectivas sobre o saldo global deste ciclo e do próximo apresentadas na Sugar Week de NY. A StoneX apresentou sua projeção para 21/22 e 22/23, com saldos globais apresentando superávits, assim como a temporada atual no Centro-Sul com expectativa de recuperação da produtividade e produção açúcareira. Hoje o mercado abre em leve correção para cima, seguindo as cotações do Petróleo Bruto.

 

A UNICA divulgou ontem os resultados da segunda quinzena de abril que registrou avanço lento, com queda da moagem, ATR baixo e atraso de safra no estado de São Paulo. Até o momento, o mix dessa quinzena apresenta-se alcooleiro, entrentanto, a expectativa é de aumento gradual da participação do açúcar diante do avanço das moagens na safra 2022/23. 

 

A StoneX divulgou estimativa de encerramento do ciclo global 2021/22  com superávit de 0,9 MMT no balanço de O&D diante da alta produtividade na Índia, Paquistão e Tailândia. Com as projeções de aumento da produção nesses países e no Brasil, a expectativa é de balanço superavitário de 4,08 MMT em 22/23 (out-set). Como pontuado, no Brasil, a estimativa é de aumento da produção, com possíbilidade de avanço na moagem em torno de 8%, finalizando na casa dos 565 MMT.

 

No mercado de combustíveis, tanto o hidratado como anidro apresentaram recuperação do movimento de queda nos preços da última semana, e encerraram a R$ 4,10/L e R$ 4,02/L (PVU Ribeirão Preto) respectivamente, valores que equivalem em NY à 19,34 c/lb e 20,94 c/lb. Até ontem, a gasolina apresentava espaço de reajuste de R$ 0,3081, entretanto, caso a alta apresentada hoje no petróleo continue, esse espaço pode aumentar, subindo a chance de um reajuste da Petrobras.


Câmbio 

Fechamento (11/mai): 5,1343 (-0,41%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 5,10~5,04
Resistência: 5,19

Dollar Index: 103,593 (-0,34%)

 

Quebrando uma sequência de três pregões consecutivos de alta, o dólar deu certo alívio ao real nesta terça-feira com um leve recuo, embora sem conseguir romper o suporte psicológico dos 5,10. A divisa brasileira novamente foi direcionada pela aversão ao risco no cenário global,  apresentando alta aderência aos mercados americanos, que também caíam no início do dia mas viraram para a alta ao longo da tarde.

 

Nos EUA, na véspera da divulgação de uma das mais importantes métricas da inflação, as expectativas a respeito do ciclo de arrocho monetário seguem dando o tom aos mercados acionários e à força do dólar. Neste sentido, declarações de membros do FOMC tem imposto alta volatilidade ao longo do dia, como por exemplo ontem, quando a presidente do FRED de Cleveland não descartou aumentos de 0,75pp nos juros ao longo desse ano, bolsas caíram e o dólar se fortaleceu. Em contrapartida, no período da tarde, outro integrante afirmou que a elevação gradual dos juros não deve estrangular o mercado de trabalho americano, afastando temores de um cenário de ‘estagflação’ e trazendo alívio aos mercados. Os agentes seguirão monitorando esses discursos de perto ao longo das próximas semanas, principalmente após a divulgação do IPC hoje às 9:30, que deve jogar maior luz sobre as perspectivas de inflação no país.

 

Já no cenário doméstico, a ata do Copom não trouxe grandes surpresas ao reforçar que o aumento na Selic em Junho deve ser de menor magnitude, mas deixou levemente aberto o espaço para o ciclo de altas seguir ao longo do segundo semestre caso a inflação siga sustentada. Por aqui também teremos a divulgação do IPCA, às 9h, que deve calibrar as expectativas quanto aos próximos passos do COPOM.

 

Hoje, bolsas asiáticas fecharam em alta, enquanto as europeias e os futuros americanos também apresentam sinais positivos, indicando provável continuidade do movimento de ontem. O mercado de divisas segue esse fundamento, com o Dollar Index operando em queda moderada.

 

Fonte: StoneX

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