Fechamento SBN21 (10/jun): 17,66 c/lb (-7 pts)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 17,30
Resistência: 17,93
Neste momento SBN1: 17,45 (-21 pts)
Na quinta-feira, o NY#11 registrou leves quedas nos dois primeiros contratos, mas subiu nos demais. Interessante notar que até a divulgação do acompanhamento de safra da UNICA, o Jul`21 operava em sua máxima intradiária de 17,84 c/lb, mas reverteu para queda logo após a atualização. Hoje, é o último dia de rolagem dos fundos index para a tela Out'21.
Na 2a quinzena de maio houve a moagem de 43,3 MMT, 1,9% acima do mesmo período em 2020. Tal dinâmica é resultado da atividade em praticamente todas as usinas da região, que, por conta do clima mais seco, tiveram um aproveitamento do tempo de 88,22% e obteram um ATR bastante elevado, de 137,4 kg/t. O perfil mais jovem da cana moída em maio (3,01 cortes) também trouxe ganhos de produtividade, apesar desta ainda se situar 9,4% abaixo de 20/21, em 77,1 t/ha. Com isso, a queda de produção, apesar de inevitável, tende a ser menos catastrófica no decorrer da safra, oferecendo espaço para queda das cotações na ICE/NY.
Referente ao etanol, destaque para o mix de 42% de anidro na produção da quinzena, refletindo a sua maior competitividade, dada a maior demanda pela gasolina. No fechamento de ontem, o anidro remunerava 18,66 c/lb em açúcar equivalente, 5,66% acima do contrato Jul'21 do demerara.
Dólar
Fechamento (10/jun): R$ 5,0571 (-0,11%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,00
Resistência: R$ 5,15
Dollar Index: 90,297 (+0,24%)
Na quinta-feira o dólar encerrou em leve queda ante o real, acompanhando o enfraquecimento da divisa americana ante seus pares e também outras moedas emergentes. A dinâmica se deu mesmo após o índice de preços ao consumidor (IPC) nos EUA, indicador mais aguardado da semana, ter vindo acima do esperado: o IPC aumentou 0,6%, contra expectativas de 0,4%, o que levou a taxa acumulada em 12 meses para 5,0%, acima tanto do que se viu em abril (4,2%) quanto do esperado (4,7%); o IPC-núcleo, que exclui alimentos voláteis e energia, também avançou.
Apesar da elevação em relação ao projetado, o comportamento parece refletir certa aceitação do discurso do Fed de que a inflação é temporária e que, portanto, estímulos monetários não serão revertidos no curto prazo. Além disso, a perspectiva de retomada econômica encontra-se firme, com mais uma semana de queda nos pedidos iniciais por seguro-desemprego. Diante do otimismo, índices futuros americanos fecharam em alta, enquanto o rendimento dos treasuries recuou. No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento e voltou a fechar acima dos 130 pontos.
Hoje, a agenda econômica é mais calma, sem novos drivers para o mercado. As bolsas americanas e europeias amanhecem, em sua maioria, em alta, ainda repercutindo o otimismo de ontem que, se mantido, pode levar a uma sessão favorável para o câmbio hoje. Todavia, o mercado tende a ficar mais cauteloso com a aproximação das reuniões do Fed e do Copom na semana que vem, na quarta (16/06) e terça-feira (15/05), respectivamente.
Fonte: StoneX