Fechamento SBV22 (08/07): 19,02 c/lb (+ 50 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,45
Resistência: 19,30
Neste momento SBV22: 18,95 (- 7 pts)
Na última sexta-feira, o açúcar bruto fechou em expressiva alta na bolsa de NY e interrompeu o movimento de queda de seis semana consecutivas. A sessão contou com um bom humor do mercado internacional, que foi intensificado após o relatório do payroll dos EUA, que mostrou a criação de empregos maior que a esperada, esfriando a intensa onda de aversão ao risco advinda dos receios de uma recessão global.
O maior apetite a risco na sessão encontrou nos especuladores espaço para um remonte de posições, isso de fato foi evidenciado na publicação do relatório do CFTC referente às posições dos agentes na última terça-feira (05), que mostrou que o saldo líquido dos fundos especulativos passou a estar vendido em 36.736 contratos, com retração de aproximadamente 21 mil lotes de sua posição comprada e adição de cerca de 28 mil lotes de sua posição vendida. A última vez que os especuladores estiveram liquidamente vendidos foi em maio de 2020, época também marcada por aversão ao risco internacional.
Nesta manhã, o mercado ensaia uma leve correções de preços, depois da acentuada alta de sexta-feira e com força adicional do petróleo brent caindo pouco mais de 1,5% na sessão e o WTI caindo acima de 2%. O petróleo recua na expectativa da preparação para novos testes em massa de COVID na China, após a descoberta do primeiro caso da variante Omicron em Xangai. Receios com novas medidas restritivas e seus impactos na demanda estão sobrepondo na sessão de hoje as preocupações atuais sobre a oferta restrita do óleo.
Câmbio
Fechamento (08/jun): 5,2528 (-1,59%)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 5,20 e 5,16
Resistência: 5,31
Dollar Index: 107,6710 (+0,62%)
Na última sessão, o dólar voltou a ser negociado nos patamares dos 5,20, refletindo uma melhora da percepção de risco internacional ao final da semana, levando o dólar a sua primeira retração semanal desde maio, com dados de empregos norte-americano e o adiamento da votação da Pec dos auxílios noa Brasil para terça-feira (12), corroborando com uma sessão mais positiva para o real.
No cenário global, o dia de hoje é marcado pelo discurso de diversas autoridades econômicas, trazendo seus pareceres sobre o panorama econômico atual. Em muito, os discursos deverão trazer novos comentários após as divulgações das métricas de inflação sobre o segundo trimestre do ano, com o posicionamento das autoridades refletindo no sentimento de risco do mercado. De início, tivemos o encontro dos líderes do Eurogrupo às 7h, seguindo para o pronunciamento de Bailey, do BoE, às 11h15 e às 15h, teremos o discurso de Williams, do Fed, trazendo novas perspectivas sobre os EUA, Reino Unido e Europa.
Hoje, mercados europeus e futuros americanos operam majoritariamente em baixa, com mesmo viés do encerramento do mercado asiático. Em grande parte, os movimentos refletem a antecipação dos investidores para com as divulgações trimestrais de grande companhias, além de novos desdobramentos da Covid em Xangai voltarem a preocupar os mercados. Vale destacar que tais desdobramentos podem ser baixistas ao real, visto que o crescimento da percepção de risco pode pressionar novamente moedas emergentes.
Fonte: StoneX