(12/04) StoneX: Açúcar & Etanol

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(12/04) StoneX: Açúcar & Etanol

12/04/2021

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Fechamento SBH1 (09/abr): 15,46 c/lb (+28 pts)

 

Na última sexta-feira, o açúcar contínuo do NY#11 passou por uma sessão altista, rompendo a média móvel de 20 dias, 15,41 c/lb, num cenário macroeconomicamente favorável, diante da depreciação do dólar index, que corroborou com uma correção técnica do demerara. Na semana, a tela maio/21 avançou 75 pontos, interrompendo uma sequência de 6 semanas seguidas de queda. Além do movimento técnico e do ciclo deficitário de açúcar no mercado internacional, parte da trajetória altista do açúcar também se deve às incertezas sobre a produção do Centro-Sul do Brasil, diante do clima seco que predomina na região e agravamento da pandemia no país. Entendemos, todavia, que o espaço para altas seja limitado, já que a demanda internacional segue mais retraída e o trade flow tende a ficar mais confortável com a entrada de safra do Centro Sul.

 

O relatório do CFTC referente às posições dos agentes na última terça-feira (06), mostrou que o saldo comprado dos especuladores recuou 3,6% (-5.497 contratos), alcançando 147.286 lotes. Já os comerciais continuaram aumentando sua posição long, comprando 19.124 lotes e reduzindo seu saldo vendido em 3,0% (-11.767 lotes) no comparativo semanal, para 377.612 contratos. O movimento dos comerciais deve ter dado suporte às cotações do demerara no período, em que o contínuo avançou 24 pontos (+1,6%) no período englobado pelo relatório.

 

No mercado de combustíveis, o hidratado encerrou as negociações na sexta-feira cotado a R$ 2,95/L PVU base RB/SP (+1,72% na semana) - indicador StoneX. Esse movimento se deu em meio a paridade entre o etanol e a gasolina mais favorável ao consumo do biocombustível em importantes estados consumidores, tais como São Paulo (69,8%), Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás – operando abaixo da equivalência energética de 70%. Ainda assim, por mais que a paridade favoreça a procura pelo etanol, o quadro pandêmico ainda pode limitar a circulação de pessoas e, portanto, o avanço da procura por combustíveis no mercado interno brasileiro – fator de resistência do mercado.

 

 

Fonte: StoneX

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