(12/04/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(12/04/22) StoneX: Açúcar & Etanol

12/04/2022

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Fechamento SBK22 (11/abril): 20,31 c/lb (-10 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,84 e 19,67
Resistência: 20,45 e 20,70

Neste momento SBH22: 20,46 (+15 pts)

 

Na segunda-feira, os contratos do NY#11 apresentaram movimento lateral, com perdas moderadas nas telas mais próximas da expiração. O movimento seguiu em parte a queda acentuada do Brent, que encerrou a sessão cotado em US$ 98,48/barril (-4,18%), abaixo do nível dos US$ 100 pela primeira vez após quase um mês; ainda assim, a expectativa de atraso no início da moagem no Centro-Sul dita o tom altista do demerara, que resistiu a forte queda da commodity energética. Nesta manhã, com a correção das perdas do óleo bruto na última sessão, os futuros do NY#11 seguem movimento altista.

 

A aparente falta de disponibilidade de etanol nas usinas do Centro-Sul tem pressionado as cotações do biocombustível para cima. No entanto, diante da expectativa de reajuste negativo na gasolina, na casa dos 30 centavos por parte da Petrobras, considerando o arrefecimento do Brent nas últimas sessões, os preços do etanol podem encontrar certo nível de resistência, considerando ainda a aproximação do início da moagem e o provável mix altamente etanoleiro nesta etapa do ciclo. No momento o hidratado é comercializado a R$ 4,60 (PVU em Ribeirão Preto/SP), e chega a uma paridade de 23,58 c/lb (+3,27 c/lb em comparação ao NY).

 

Na ótica internacional, a Tailândia encerrou a safra na última semana, com a produção total de 10,2 MMT de açúcar segundo estimativas das usinas locais, aumento de 34,3% em relação a última safra. Na Europa, produtores acompanham os possíveis impactos do congelamento da safra, em especial na França e Bélgica, produtores relevantes do açúcar de beterraba no continente. A StoneX estima que a produção da União Europeia e Reino Unido alcance 17,2 MMT, número que ainda representa aumento de 11,9% em relação a safra anterior.

 

Hoje, às 11:00, será divulgado o relatório quinzenal da UNICA com atualização da safra referente à segunda quinzena de março.

 

Câmbio

Fechamento (11/abr): 4,6950 (-0,08%)
Viés do dia: misto
Suporte: 4,63
Resistência: 4,77

Dollar Index: 99,97 (+0,17%)

 

Vindo de duas sessões de fechamentos negativos desde a última quinta-feira, o dólar mais uma vez operou com discretas perdas frente ao real durante o primeiro pregão dessa semana. O movimento baixista da moeda americana refletiu principalmente comentários do Presidente do BACEN, Campos Neto, sugerindo a manutenção do aperto monetário no Brasil após a divulgação dos dados de inflação recordes no mês de março. No mais, o cenário internacional de menor propensão ao risco decorrente do avanço da Covid-19 na China e a surpresa quanto ao segundo turno das eleições francesas ajudaram a conter parte das perdas da divisa americana ontem.

 

Nos EUA, a sessão deve ser marcada por considerável cautela diante da divulgação do CPI de março às 9h30. Tal divulgação é aguardada com expectativas de acúmulo anual de 8,4%, maior patamar desde 1981, sugerindo que o Fed têm tido dificuldades na contenção da inflação. Além do CPI, os índices dos mercados de capitais americanos também devem manter lateralidade, visto que diversos resultados de companhias são aguardados nos próximos dias. Diante dessas divulgações, agentes devem desenhar um cenário mais bem detalhado sobre o panorama econômico e, principalmente, sobre a perspectiva de aumento de juros no país, o que deve influenciar consideravelmente o mercado de divisas a medida que forem divulgados nos próximos dias.   

 

Hoje, bolsas asiáticas encerraram com sinais mistos, com exceção da China que começa a mostrar sinais de recuperação econômica após recorrentes perdas provocadas pelo avanço da Covid. No mais, mercados europeus e futuros americanos operam com discretas perdas na sessão, com agentes cautelosos diante da agenda econômica do dia, especialmente nos EUA, com a divulgação do CPI supracitada, e o Balanço Orçamentário às 15h. Tais divulgações devem trazer significativos impactos na paridade do dólar para com o real, podendo influenciar diretamente o apetite dos investidores na sessão.

 

Fonte: StoneX

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