Fechamento SBV21 (09/jul): 17,28 c/lb (-17 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 17,00
Resistência: 17,60
Neste momento SBV21: 17,18 (-10 pts)
O NY#11 encerrou a semana estendendo as perdas nos contratos mais próximos, mas com ganhos a partir do contrato Jul’22. O contínuo rompeu importantes suportes na última sessão e fechou abaixo das médias móveis de 20, 40 e 50 dias, recuando 87 pontos na semana. O enfraquecimento das cotações reflete menor preocupação com a geada no Centro-Sul brasileiro, uma vez que a semana se encerrou sem notícias alarmantes, e a valorização do dólar ante o real, que tende a favorecer as exportações.
Além disso, o cenário de demanda enfraquecida tem se evidenciado: os spreads tem se desvalorizado, com o V1-H2 recuando 5 pontos na sexta-feira, encerrando a sessão cotado a -0,38 c/lb, enquanto o prêmio do VHP no Porto de Santos está em -0,38 (-10 pontos na semana). Este quadro parece responder também a boas perspectivas para a próxima safra no hemisfério norte, reforçadas por monções dentro da normalidade na Tailândia e Índia.
O relatório do CFTC, cobrindo a posição dos agentes até a última terça-feira (06) mostrou que os specs aumentaram seu saldo comprado em 32.456 lotes (+17,04%), para 222.875. Tendo em vista que as sessões subsequentes ao relatório foram de quedas consecutivas nas cotações em NY, é possível que estes tenham reduzido suas apostas desde então. Já os agentes comerciais aumentaram seu saldo vendido em 38.155 lotes (+9,36%), para 445.719.
Destacamos que a UNICA divulgará o acompanhamento da safra 2021/22 hoje às 11h, trazendo dados até a 2ª quinzena de junho.
Câmbio
Fechamento (08/jul): R$ 5,2599 (+0,53%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,15
Resistência: R$ 5,35
Dollar Index: 92,328 (+0,23)
Em dia que a B3 não operou normalmente, o dólar registrou baixas ante a grande maioria de seus pares, em sexta-feira marcada por maior apetite ao risco global, movimento em parte inspirado pelo fato de que Pfizer deve pedir autorização para aplicar a terceira dose de sua vacina nos EUA.
Essa semana será de importantes dados para monitorar os próximos passos do FED: Na terça (12), teremos inflação ao consumidor nos EUA e, na quarta (13), a inflação ao produtor, ambas de junho, em meio às últimas sinalizações do Federal Reserve de que a alta dos preços no país tem componentes temporários. Na quarta, às 15h, o FED desenrola a situação da economia e as perspectivas para os próximos meses em seu livro bege.
Já no Brasil, destaque para o IBC-Br de maio, prévia do PIB do Banco Central. As projeções são de uma alta de 1,2% do IBC-Br, em relação à abril, e servirá para balizar as próximas decisões de política monetária do Copom.
Fonte: StoneX