Fechamento SBV22 (11/07): 18,86 c/lb (-16 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 17,70
Resistência: 19,02
Neste momento SBV22: 18,67 (- 0,19 c/lb)
Pressionado tanto pelo câmbio como pela queda do petróleo, o açúcar em NY encerrou a sessão ontem com leves perdas, após um curto intervalo de negociação, que variou de 18,84 – 19,12 (28 pontos).
O movimento mais contido se deu após divulgação do relatório do CFTC na sexta passada, que mostrou aumento na posição vendida dos especuladores na semana que se encerrou em 05/jul. Desde então, a recuperação de mais de 100 pontos no NY nos leva a crer que os specs voltaram às compras na última semana.
No mercado de combustíveis, chamamos a atenção para os preços nas bombas durante a última semana. Após redução do ICMS e dos impostos federais, a gasolina apresentou queda de R$ 0,60/litro nos postos do estado de SP na semana passada, enquanto o etanol teve redução de apenas R$ 0,18/litro, levando a paridade de 65,6% para 69,0%. No mercado físico de etanol, as indicações rondam os R$ 3,40/litro (com 13,3% ICMS) na região de Ribeirão Preto, mas sem sinais de realização. Acreditamos que a expressiva queda da gasolina possa esfriar um pouco as negociações nesta semana.
Vale lembrar ainda que nem toda a redução dos impostos foi repassada para os preços ao consumidor e que podemos esperar queda de cerca de mais R$ 0,30/litro na gasolina. Por outro lado, a votação da PEC que reduziria o ICMS também do etanol na mesma proporcionalidade da gasolina é esperada para ocorrer hoje, fator que pode amenizar o impacto da queda da gasolina.
Hoje, às 11h, será divulgado o relatório de acompanhamento de safra da UNICA referente a segunda quinzena de junho.
Câmbio
Fechamento (11/jun): 5,3777 (+2,32%)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 5,20 e 5,16
Resistência: 5,35
Dollar Index: 108,336 (+0,29%)
Ao encerramento da sessão de segunda-feira, o dólar voltou a ganhar força diante do real, refletindo um contexto de aumento da aversão ao risco internacionalmente. O movimento, além de refletir o mau humor dos mercados para com o crescente risco de uma recessão global, também levou em conta a divulgação dos novos casos de Covid na China, levantando receios para novos lockdowns no país Asiático. Vale notar que tal cenário também levou o Dollar Index a dar continuidade à sua valorização, renovando mais uma vez sua máxima dos últimos 20 anos.
No contexto Norte Americano, a sessão de hoje apesar de contar com a divulgação do relatório WASDE (13h) e do relatório mensal da OPEP (8h), deverá ser relativamente mais tranquila devido a falta de indicadores sobre a inflação no país, os quais estão programados para serem divulgados na quarta-feira. Além disso, o dia contará com o discurso do membro do Fomc, Thomas Barkin, às 13h30, devendo antecipar parte das expectativas para os dados da CPI amanhã e podendo implicar um novo fortalecimento do dólar a depender do tom do discurso.
No contexto global, a rodada de indicadores de inflação deve iniciar-se hoje com países secundários como Portugal, Nova Zelândia e India, mas seguindo com as principais economias a partir de amanhã. Tal contexto, além de elevar os receios para com os dados, também tem influenciado em muito a cotação do euro frente ao dólar, a qual atingiu a paridade pela primeira vez nos últimos 20 anos. Vale notar que tal cenário propicia as transações entre as moedas, visto a paridade cambial, podendo levar investidores a buscarem proteção na região que melhor os convir, elevando a volatilidade do mercado como um todo.
Hoje, índices asiáticos encerraram com perdas, ao passo em que mercados europeus e futuros norte americanos também seguem em queda durante a sessão. As baixas, em muito, refletem a antecipação dos investidores para os dados de inflação que devem ser divulgados amanhã em países como EUA, Reino Unido e países da União Europeia, sendo esperada certa volatilidade durante a sessão de hoje.
Fonte: StoneX