(12/08/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(12/08/22) StoneX: Açúcar & Etanol

12/08/2022

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Fechamento SBV22 (11/ago): 18,49 c/lb (+21 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,03 / 17,75 
Resistência: 18,81 / 19,00 

Neste momento SBV22: 18,42 c/lb (- 7 pts)

 

As negociações do açúcar demerara encerraram ontem em mais um pregão em alta, atingindo máxima de três semanas, ignorando os dados de melhora na safra do CS-Br e forte recuperação do dólar ontem. De modo geral, o cenário macroeconômico continua influenciando as commodities, em meio a recuperação do petróleo e dados da economia dos EUA apimentando a volatilidade cambial.

 

No lado do fundamento, as importações chinesas de açúcar seguem menor que no ano passado.  Porém, com uma quebra de produção ao redor de 10% este ano, a expectativa é de maior dependência das importações. Assim, esta demanda represada deve retomar os holofotes em poucos meses.

 

O mercado de petróleo parece não definir um viés de curto prazo, se por um lado a Agência Internacional de Energia projeta um maior crescimento da demanda por petróleo, se balizando na substituição do gás natural em forte alta; por outro um menor crescimento projetado pela OPEP e recuperação dos estoques nos EUA projetam um menor aperto da oferta. Neste imbróglio, o petróleo voltou a negociar acima dos $100/b, após ter testado na última semana abaixo de $93,00. Assim, o óleo segue trazendo suporte às commodities, inclusive no açúcar.

 

A Petrobras anunciou nova redução nos preços do diesel nas refinarias, agora em 4% de retração, mantendo os preços da gasolina inalterados. Ainda assim, a defasagem com o mercado internacional continua bastante discrepante, com espaço calculado para redução ainda de aprox. 38 centavos (-7%) no diesel e 35 centavos (9,7%) na gasolina. Por sua vez, o etanol ainda se mantém pressionado com preços médios a R$ 3,10/L no hidratado base RP/SP, mas com negócios vistos mais próximos de R$ 3,00. A paridade do etanol com o NY segue já abaixo dos 17,00 c/lb, fator que traz maior atratividade para o açúcar no CS-Br e deverá limitar altas mais intensas do NY neste curto prazo.

 

Câmbio

Fechamento (10/ago): 5,16 (+1,5%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,05
Resistência: 5,26
Dollar Index: 105.4660 (+0.36%)

 

A queda do dólar que chegou próximo ao patamar dos R$5,00 na manhã de quarta-feira, impulsionada pela contenção da inflação do último mês nos EUA, não durou muito tempo, atingindo os R$5,15, em um movimento de correção observado no dólar internacionalmente.
Hoje a agenda econômica é mais fraca - às 9:30 teremos o índice de preços de importações e exportações dos EUA.

 

Mesmo com os dados sobre a inflação nos EUA tendo sido ainda melhores do que o esperado, como o PPI e o CPI, autoridades do FED se manifestaram em defesa à permanência de uma política monetária rigorosa. Existe ainda a expectativa de manutenção do ciclo de alta nos juros, e o mercado deve seguir monitorando os fatores de pressão inflacionária - como a alta recente do petróleo. 

 

As bolsas asiáticas encerraram o dia de hoje em tom misto, com a Europa e futuros nos EUA operando próximos a estabilidade neste momento. O brent opera em 98.60 com queda de 1,17%.

 

Fonte: StoneX

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