Fechamento SBK22 (12/abril): 20,22 c/lb (- 9 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 20,10 e 20,00
Resistência: 20,40 e 20,50
Neste momento SBH22: 20,38 (+ 16 pts)
Hoje o mercado inicia firme, em leve alta, suportado pela atual paridade do hidratado no CS e novo movimento de alta do brent que vem desde ontem precificado à US$ 104,64/barril (6,16%) e nessa manhã registra ascensão de 0,58%. Tal avanço foi impulsionado pelo início do processo de relaxamento das restrições ao Covid-19 na China e divulgação de produção diária de petróleo pela OPEP insuficiente para suprir o mercado frente as restrições russas.
O movimento de valorização do petróleo ocorreu na abertura da sessão de ontem com a divulgação do início do processo de relaxamento das medidas “Política Zero Covid” em Xangai, maior cidade chinesa. A alta foi impulsionada pela possível retomada da mobilidade e expectativa de aumento do consumo de derivados, e em médio-longo prazo movimento de retomada da economia chinesa. Além disso, no meio da manhã, a OPEP divulgou o aumento da produção diária do mês de março que foi de apenas 52 mil bp, o que segue insuficiente no balanço global frente as restrições ao derivado da Rússia.
O Ministério da Agricultura da França divulgou que a semeadura de beterraba sacarina será reduzida no ano corrente, é estimada uma redução de 1,5% em relação ao ano passado e 11,6% abaixo da média histórica dos últimos cinco anos. Diante do protagonismo da França no mercado europeu, sendo o maior produtor agrícola, instaura-se preocupação acerca do balanço global da safra 2022/23. Tal configuração futura refletiu na valorização das telas 23 na sessão de ontem.
Ontem, a UNICA divulgou o relatório referente a última quinzena da safra 2021/22, em que a moagem acumulada da safra atingiu 523,11 MMT, recuo de 13,60% frente à safra 2020/21. Além disso, a safra passada foi marcada pela redução da produção do açúcar (-15,08%) e etanol total (-9,31%) apesar da alta na produção do etanol de milho (+34,3%). A safra atual, 2022/23, deve iniciar sua moagem, com número relevantes de usinas, na segunda quinzena de abril e início de maio, com expectativa de priorização à produção de etanol, para atender demanda do mercado interno e aproveitar preços.
Câmbio
Fechamento (12/abr): 4,6755 (-0,08%)
Viés do dia: misto/altista
Suporte: 4,59
Resistência: 4,71
Dollar Index: 100,42 (+0,13%)
Na última sessão, o par USDBRL voltou a perder força, registrando a mínima intradiária de R$ 4,62. No entanto, após a divulgação do CPI americano, apresentando a inflação no maior nível em 41 anos, o par reverteu parte da queda na expectativa de intervenções mais firmes por parte do Federal Reserve, que deve acelerar o ciclo do aperto monetário, elevando o compasso das altas nos juros e reduzindo o balaço patrimonial da instituição, favorecendo a divisa americana no curto prazo.
A divulgação do CPI americano apontou para uma alta de 1,2% em março, acumulando 8,5% em 12 meses, maior variação para o mês desde 2005 e maior nível no acumulado desde 1981. Tal fator aumenta as expectativas de que o FED posicione as taxas de juros na faixa entre 0,75 p.p. e 1,00 p.p. na próxima reunião, agendada para o início de maio. A perspectiva do aperto foi reforçada após a vice-presidente do FED, Lael Brainard, defender que a decisão para redução do balanço de pagamentos da instituição já deve ocorrer em maio, impulsionando o DXY, que encerrou a sessão cotado em 100,3 pontos (+0,4%), maior nível desde maio de 2020.
Hoje, bolsas asiáticas encerraram positivamente, salvo o mercado de Xanghai, que apresentou leves perdas frente a desaceleração das importações chinesas. Futuros americanos e bolsas europeias trabalham no positivo com agentes ainda repercurtindo os dados da inflação americana. Na agenda econômica, as vendas no varejo brasileiro devem ser divugadas às 09:00, ao passo que o IPP americano deve ser anunciado às 09:30, podendo apresentar novas perspectivas sobre o avanço da inflação aos produtores.
Fonte: StoneX