(13/06/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(13/06/22) StoneX: Açúcar & Etanol

13/06/2022

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Fechamento SBN22 (10/06): 18,87 c/lb (- 42 pts)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 18,44 / 18,07
Resistência: 19,00 e 19,23

Neste momento SBN22: 18,63 (- 24 pts)

 

Na última sexta-feira, o açúcar recuou na bolsa de NY, num dia de aversão geral ao risco que pressionou bolsas e commodities após dados de inflação dos EUA virem acima do esperado. Além disso, a pressão baixista de preços recente ainda se dá em torno das expectativas de alteração na tributação de combustíveis que, a depender dos cenários, pode trazer perda de competitividade do etanol em relação à gasolina e, consequentemente, queda nos preços do biocombustível e na paridade com o açúcar NY. 
 

 

A liquidação spec continua e o relatório do CFTC divulgado na sexta-feira - referente às posições dos agentes na última terça (07) - mostrou que o saldo comprado dos fundos especulativos diminuiu em quase 9 mil lotes, atingindo 112.716 contratos (-7,32%). Nesse período o SBN2 recuou 42 pontos, e desde então, até o mercado neste momento (18,63), vemos mais um recuo de 34 pontos. Já os comerciais, mais uma vez tiveram uma menor redução em seu saldo vendido, amortecendo um pouco do movimento spec, atingindo 352.130 contratos (-3,29%).
 

 

No mercado doméstico, o etanol teve uma semana bem parada de negociações, com compradores mais cautelosos acerca da expectativa de mudança na tributação dos combustíveis, trazendo menor liquidez para o mercado. Nosso indicador StoneX para o etanol hidratado encerrou a semana em 3,70/l (PVU base RB/SP com impostos) - queda semanal de 2,63%.

 

Hoje, as negociações do demerara abrem em queda na bolsa e cotações atingem níveis vistos da última vez em 12/mai (antes das previsões de geadas no CS). Além da expectativa baixista para preços de combustíveis no Brasil, o mercado de petróleo também opera em queda, após um surto de casos de Covid-19 em Pequim diminuir as esperanças de uma recuperação da demanda chinesa, em meio a recente preocupação com maiores aumentos nas taxas de juros para controlar a inflação nos EUA.


Câmbio

Fechamento (10/jun): 4,9868 (1,63%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,85
Resistência: 5,05

Dollar Index: 104,7500 (+0,58%)

 

Encerrando a semana com forte valorização contra diversas divisas, o dólar apreciou consideravelmente após a divulgação dos dados de inflação nos EUA acima do esperado, sugerindo que a inflação na região ainda nao atingiu um pico. O movimento refletiu a forte aversão ao risco internacionalmente, levando o Dollar Index acima dos 104 pontos e o real a aproximar-se da casa dos R$5,00, com investidores buscando refúgio nos títulos soberanos americanos. 

 

A divulgação do CPI em 1% (projetado abaixo dos 0,7%), além de provocar a apreciação do dólar internacionalmente, também surpreendeu analistas financeiros, levando-os a redesenharem suas projeções quanto ao ciclo de aperto monetário nos EUA para uma nova elevação de 0,5 p.p. na quarta-feira. No calendário econômico, hoje teremos apenas o discurso de Brainard, do FOMC, que pode trazer comentários sobre a escalada da inflação no país e também impactar o mercado de divisas a depende do tom de seu discurso.

 

Bolsas americanas e europeias dão sequencia ao fechamento do mercado asiático, operando majoritariamente em baixa  o que pode significar mais um dia negativo para os ativos de risco. Vale notar que além da percepção de risco crescente com dados de inflação americanos, o movimento também é reflexo da recrudescência do Covid na China, com Pequim voltando a impor restrições de tráfego e adiando eventos presenciais. No mais, investidores devem aguardar a “super-quarta”, com a decisão de elevação dos juros americanos, brasileiros e a divulgação de mais indicadores econômicos.

 

Fonte: StoneX

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