Fechamento SBN3 (12/06): 25,47 (+9 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 25,20/25,09
Resistência: 26,00
Cotação neste momento (SBN3): 25,36 (-11 pts)
Ontem iniciamos uma nova semana, mas o movimento do açúcar foi repetido. A tela de Jul/23 copiou a sessão de negociação de sexta-feira, com grandes passadas em territórios positivos e tentando romper os 26 c/lb, mas perdendo força ao final da sessão e devolvendo grande parte dos ganhos.
A notícia que movimentou o mercado ontem trouxe a Índia como foco, afirmando que o país só analisará uma nova possibilidade de exportação de açúcar no primeiro semestre de 2024. É dado que o país passa por momentos climáticos decisivos que nortearão a produção de açúcar nacional. As monções avançaram no país, mas seguem, mais ou menos, com uma semana de atraso em relação à média.
A temperatura do Oceano Pacífico segue aquecendo, nessa semana já registram uma variação de +0,9°C da média, as projeções indicam um pico de intensidade do fenômeno em Novembro, mas até lá, podemos começar a sentir os impactos da formação do El Niño.
Hoje, ás 11h, teremos divulgação da UNICA trazendo o fechamento do mês de maio. No mês passado o clima favoreceu a colheita no campo e, com isso, devemos ver um bom avanço nos principais indicadores do relatório: moagem e ATR, seguido de um mix açucareiro mantendo-se forte, refletindo os altos preços de açúcar.
Hoje pela manhã, o açúcar já trabalha no vermelho com a expectativa do relatório da UNICA trazendo bons números de oferta da commodity.
E, falando de etanol, este segue mantendo o patamar de negociação ao redor dos R$2,85 (PVU bruto) desde a semana passada. Com a alteração da tributação da gasolina na bomba, acompanhamos o ganho de competitividade na bomba do etanol, que deve aumentar no mês que vem com o possível retorno do PIS/COFINS integral nos combustíveis, ajudando e recuperação do share do nosso biocombustível no ciclo Otto.
Fonte: StoneX