Fechamento SBV21 (12/jul): 16,99 c/lb (-29 pts)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 16,60
Resistência: 17,21
Neste momento SBV21: 16,79 (-20 pts)
Ontem, os futuros do açúcar registraram mais uma sessão de queda tanto em NY quanto em Londres, à medida que dados de produção no Centro-Sul surpreenderam o mercado, enquanto a demanda dá sinais de enfraquecimento.
No CS, uma recuperação da moagem em SP puxou a produção do adoçante na região. Vale destacar que o TCH médio dos canavais em junho se posicionou em 80,9 t/ha, -11,0% comparado a um ano antes, mas ainda 6,1 t/ha acima da mínima histórica para o período, o que afasta perspectivas de queda mais catastróficas para a produção da região.
No mais, destaque para a aproximação da expiração do contrato Ago/21 do açúcar branco em Londres, na sexta-feira. O n° de contratos em aberto marca 11,5 mil, 37% abaixo do n° registrado em período equivalente em 2020, cuja entrega foi de 438 mil t. Como vimos em NY, isso não significa um mercado físico mais aquecido. Inclusive, a menor demanda pode ser explicada por fretes mais caros e estoques de consumidores confortáveis.
Por fim, chamamos a atenção para uma queda do preço do etanol hidratado para os consumidores finais na semana passada, levando a paridade em SP de 76% para 75%. O espaço para nova alta ao redor de 12 centavos da gasolina A pode tornar o biocombustível mais competitivo.
Câmbio
Fechamento (12/jul): R$ 5,1734 (-1,64%)
Viés do dia: Baixista
Suporte: R$ 5,05
Resistência: R$ 5,25
Dollar Index: 92,331 (+0,08%)
Diante da alta das bolsas internacionias na última sexta-feira e continuidade deste movimento ontem, com novas máximas históricas sendo alcançada por bolsas dos EUA e européias, o dólar voltou a registrar queda ante o real na B3. A moeda americana fechou próximo à mínima de R$ 5,1639 alcançada no final da sessão.
No Brasil , destaque para o avanço das discussões da reforma tributária, com algumas distorções sendo ao menos corrigidas, como a possibilidade de se retirar a cobrança de dividendos na distribuição de lucros entre empresas do mesmo grupo. Além disso, o tom mais hawkish (pró-retirada de estímulos) do diretor do BC Bruno Serra em evento ontem, mostrando preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação em 2022, aumentam as apostas do mercado para um aumento de 1 p.p. da Selic na reunião de agosto. Opções de Copom apontam para uma chance de 57% para tanto. Com isso, a tendência é de fortalecimento do real.
No exterior , dados da balança comercial chinesa divulgados na madrugada de hoje também são animadores, com alta de 32,2% das exportações e de 36,7% das importações, acima das expectativas. O principal driver das negociações de hoje será, porém, a divulgação da inflação ao consumidor (IPC) nos EUA às 9:30 h. Além disso, o início da temporada de balanços americanos também pode impactar o apetite por risco dos investidores.
Fonte: StoneX