Fechamento SBH22 (13/jan): 18,09 c/lb (- 25pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,00 e 17,48
Resistência: 18,20 e 18,50
Neste momento SBH22: 18,10 (+ 1pts)
Na quinta-feira, o NY#11 retomou o movimento de desvalorização do início da semana, alcançando mínima de 17,94 c/lb e encerrando nos 18,09 c/lb. O movimemento acompanhou a queda dos valores do Brent, que apresentou uma variação negativa de 0,63%, com fechamento em 87,47. Hoje, o mercado de açúcar abriu em leve queda, porém, no momento, apresenta leve alta na busca por recuperação dos valores.
Ontem, as cotações do petróleo Brent apresentaram queda de 0,63% influenciadas diretamente pelos altos número de casos da variante Ômicron, que segue batendo recordes em níveis de infectados. A presença da variante, como já discutido, leva a medidas restritivas e com isso, a redução da mobilidade, impactando a demanda do combustível. O hidratado passou por uma leve alta de 0,03 R$/L apresentando preço de R$ 4,05/L (PVU com impostos) e arbitragem no NY#11 em 17,98 c/lb.
A produção na China, nas últimas semanas têm apresentado uma sequência de fatores enfraquecedores da produção local, primeiramente, com a forte incidência da La Niña e altos níveis de chuvas, impactando a produção como um todo. E em segundo, a incidência das baixas temperaturas levam a queda na produção de açúcar da beterraba, trazendo a produção total de 10 milhões de toneladas, configurando uma queda de 10,7% em relação a safra anterior. Diante disso, a China reforça sua posição de demandante de açúcar com aumento do potencial de importação.
Câmbio
Fechamento (13/jan): 5,5291 (- 0,08%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,47
Resistência: 5,64
Dollar Index: 94,850 (- 0,05%)
Seguindo pelo terceiro pregão consecutivo de queda, o dólar encerrou a quinta-feira cotado a R$5,5291 frente ao real. O movimento, também visto em relação a outras divisas com o DXY recuando 0,05%, ocorreu em meio ao tom brando das falas de Powell quanto ao aperto econômico nos EUA. De modo adjunto, notícias brasileiras positivas quanto ao volume de serviços no país também trouxeram suporte ao real no dia de ontem.
Com novos comentários dos membros do Fed em relação ao aperto monetário não terem refletido em ganhos para a moeda americana, o mercado de divisas começa a sinalizar ja ter precificado o cenário de alta de juros no país. Somado a isso, o índice de preços ao produtor divulgado em 0,2%, ante a 0,4% esperado, corroborou com o panorama de controle inflacionário, pressionando a o dólar no último pregão. Ainda hoje, as 10h30, haverá a divulgação das vendas no varejo, o que deverá direcionar os mercados durante a sessão de hoje.
Internamente, o IBGE divulgou que o volume de serviços em dezembro cresceu em 2,4%, frete a 0,2% esperado, sugerindo uma premissa positiva para a economia, suportando o real na véspera. Ainda assim, com o atual cenário da pandemia e pressões para ampliar os gastos salariais do governo incertezas quanto ao cenário fiscal ainda sondam no radar, podem voltar impactar a perspectiva econômica brasileira no curto prazo.
Fonte: StoneX