(14/03/22) StoneX: Açúcar & Etanol

Notícias do Mercado

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(14/03/22) StoneX: Açúcar & Etanol

14/03/2022

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Fechamento SBK22 (11/mar): 19,24 c/lb (+ 14 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,10 e 19,00
Resistência: 19,30 e 19,40

Neste momento SBK22: 19,03 (- 21 pts)

 

Sexta-feira, o contínuo do NY#11 encerrou em leve alta,  influenciado pela alta do petróleo, junto ao reajuste da Petrobras, que leva a melhor competitividade dos preços do etanol. 

 

Apesar do recente movimento mais construtivo, o lado técnico aponta para um possível movimento de recuperação, com máximas intradiárias cada dia mais baixas. Entretanto, para a consolidação desse movimento, ainda é necessário o rompimento dos 19,00 c/lb.

 

As tensões entre a Rússia e Ucrânia seguem com papel determinante nos desdobramentos sobre o mercado de commodities. Hoje deve haver o quarto encontro entre os representantes de ambas partes com o objetivo de garantir o cessar-fogo. Ainda que a Ucrânia já tenha anunciado que abrirá corredores humanitários em 10 cidades do país, as negociações seguem ocorrendo e a continuidade do conflito deve manter a volatilidade dos mercados. 

 

Na semana passada, a StoneX revisou estimativas de safra para o Centro-Sul do Brasil em 2022/23. Embora a expectativa seja de recuperação da produtividade dos canaviais do CS, a questão do mix produtivo ainda é um ponto de impasse, dada a alta do petróleo.

 

No mercado de combustíveis, a revisão nos preços da gasolina e diesel pela Petrobras atua como fator de suporte ao etanol. O hidratado no mercado interno marcou valorização de 14,8% na semana passada, encerrando a sexta em R$ 4,10 L (PVU em Ribeirão Preto/SP), equivalentr a 19,77 c/lb. Nas bombas do estado de São Paulo, a gasolina e o etanol ficaram na média de R$ 6,332 e R$ 4,389, respectivamente, estabelecendo paridade de 69,31%.

 

Câmbio

Fechamento (11/mar): 5,0746 (+1,11%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,00
Resistência: 5,11

Dollar Index: 98,90 (-0,23%)

 

Na última sessão, o par USDBRL voltou a ganhar força, influenciado pela forte aversão ao risco no mercado internacional, favorecendo a divisa americana com agentes buscando ativos mais seguros, evidenciado pelo DXY, com ganhos de 0,5% na semana e 3,7% no ano. Ainda assim, frente ao real, a divisa americana perdeu força durante a semana, com queda de 0,5%, acumulando a redução de 8,92% no ano, com o mercado favorecendo economias exportadoras de commodities.

 

No cenário internacional, apesar do avanço lento das tropas russas, o conflito ainda segue como ponto de atenção, uma vez que tentativas de resoluções recentes não avançaram. Além disso, com o avanço das sanções e a impossibilidade de pagamentos através do setor financeiro russo, é possível que o comércio com o país fique cada vez mais restrito, fator que deve continuar afetando os preços das commodities. Nos EUA, na quarta-feira (16), o principal fator no radar dos agentes deve ser o encontro do FOMC, que deve anunciar as decisões a respeito da política monetária nos EUA, com a expectativa de que ocorram pelo menos 5 aumentos de 0,25 p.p. ainda este ano, fator que deve somar forças aos ganhos recentes do dólar.

 

No Brasil, agentes também devem se voltar as decisões de política monetária do COPOM, que também deve seguir com a estratégia de elevação da taxa de juros (Selic) na quarta-feira (16). A expectativa é de que o aumento seja em torno de 1 p.p. com a Selic alcançando 11,75%, considerando a elevação do IPCA acima das expectativas em fevereiro (1,01%), maior elevação para o mês desde 2015, acumulando 10,54% no ano, e os avanços dos conflitos geopolíticos recentes, que tendem a desvalorizar divisas emergentes com agentes buscando por ativos seguros.

 

Fonte: StoneX

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