Fechamento SBN21 (11/jun): 17,54 c/lb (-12 pts)
_Viés do dia: Baixista _
Suporte: 17,00
Resistência: 17,80
Neste momento SBN1: 17,21 (-33 pts)
O NY#11 encerrou a semana com perdas nos contratos mais próximos, mas ganhos moderados a partir de Jul’22. Hoje o mercado amanhece em queda, estendendo o movimento da última sexta-feira. O spread N1-V1 encerrou a -0,13 c/lb (-6 pts), enfraquecimento que refletiu o último dia de rolagem dos fundos index para a tela Out’21.
Na Índia, a ISMA noticiou que as exportações de açúcar podem atingir 7 MMT nesta temporada que se encerra em Setembro, 1 MMT acima da quota de exportação, uma vez que os preços favoráveis do mercado externo mostram-se atrativos, principalmente para as usinas mais próximas dos portos. Até o momento, mais de 95% da cota de 6 MMT já foi contratada para a exportação.
O relatório do CFTC, que trouxe as posições dos agentes até a terça-feira (08/06), indicou que os especuladores reduziram levemente seu saldo comprado em 6.156 lotes (-2,52%), para 237.946 contratos. Ainda assim, sua grande presença no mercado tende a amplificar a dinâmica do preços do adoçante. Os agentes comerciais reduziram seu saldo vendido em 17.277 contratos, para 441.359 lotes (-3,77%).
No mercado de combustíveis, destacamos que a paridade nas bombas voltou a subir e encerrou a semana passada em 77,5%, refletindo ainda uma cotação mais elevada para o hidratado que, segundo o indicador StoneX, encerrou em R$ 3,60/L (-3 centavos em uma semana). Além disso, a Petrobras anunciou um reajuste de -0,0514 no preço da gasolina, valido a partir desse sábado (12/06), que pressiona ainda mais a competitividade do biocombustível, e oferece teto para novas altas essa semana.
Dólar
Fechamento (11/jun): R$ 5,1181 (+1,21%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,03
Resistência: R$ 5,15
Dollar Index: 90,438 (-0,10%)
Apesar de ter ido à mínima em quase um ano ao longo da semana, o dólar fechou em variação semanal positiva (+1,66%) após a forte alta da última sexta, com investidores cautelosos à espera das decisões de Política Monetária no Brasil e nos Estados Unidos na próxima quarta (16).
Nos Estados Unidos, apesar do consenso do mercado de que a taxa de juros deve se manter inalterada, as expectativas variam a respeito do comunicado detalhando a Forward Guidance que o FOMC seguirá. Muitos agentes já apostam que seria o momento para a instituição anunciar o início da redução de compra de ativos, bem como adiantar o ciclo de aumentos na taxa de juros para antes do previsto, o que seria altista para o câmbio.
Já no Brasil, o Copom deve confirmar um aumento de 0,75 p.p. na Selic como adiantado na última ata, e novamente as expectativas estão sobre o novo comunicado: espera-se que a autoridade monetária indique um novo aumento de mesma magnitude ja para o próximo encontro, além de indicar uma reavaliação para os encontros até o fim do ano, podendo a taxa de juros ir a um patamar acima do que o mercado vinha apostando.
Para a agenda econômica, além das decisões supracitadas na “Superquarta” (16), teremos hoje a divulgação do IBC-Br, prévia do PIB brasileiro, além de dados das produções industriais dos EUA e da China, ambas divulgadas amanhã (15).
Fonte: StoneX