Fechamento SBV21 (13/set): 18,98 c/lb (+19 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,70
Resistência: 19,30
Neste momento SBV21: 19,00 (+2 pts)
Na segunda-feira, o NY#11 iniciou o dia dando continuidade às quedas da semana passada atingindo as mínimas de 18,57 c/lb e 19,31 c/lb nas duas primeiras expirações, mas virou para alta em todos os vencimentos nas últimas horas da sessão.
Assim, os contratos Out'21 e Mar'22 voltaram a fechar acima dos suportes de 18,70 c/lb e 19,50 c/lb, respectivamente, o que indica um mercado ainda construtivo mantendo-se dentro da tendência de alta de médio prazo.
O rally foi influenciado por um fortalecimento da tela Out'21 do açúcar branco em Londres, cuja expiração na próxima quarta (15) chama a atenção do mercado e sinaliza um volume relativamente restrito.
O spread Out/Dez (2021) do branco valorizou-se US$ 12,80/t para US$ -10,30/t, numa possível tentativa de atrair volume para a próxima entrega, o que levou a uma alta do prêmio do Branco para US$ 66,26 (+3,2%) e ofereceu suporte às cotações do demerara.
Entretanto, vale ressaltar que o número de contratos em aberto segue abaixo dos últimos anos, com 7.491 lotes (vs. 9.548 um ano antes), podendo ser um indício de uma demanda também enfraquecida.
Referente ao etanol, preços mantêm lateralidade, com o indicador StoneX em R$ 3,90/L para o hidratado e R$ 3,95/L (PVU em RP/SP). Algumas pedidas ainda são observadas no patamar de R$ 4,00/L, que se apresenta como uma resistência psicológica bastante importante.
Câmbio
Fechamento (13/set): R$ 5,2157 (-0,59%)
Viés do dia: Altista
Suporte: R$ 5,14
Resistência: R$ 5,32
Dollar Index: 92,615 (-0,04%)
Ontem, o dia foi marcado por uma queda do dólar ante as principais moedas emergentes, movimento que foi intensificado para o real. O tom mais conciliador do presidente Bolsonaro com os demais poderes diminui a turbulência política e pode contribuir para a retomada da agenda parlamentar, o que tende a reduzir a pressão altista no curto-prazo.
A volatilidade do câmbio, entretanto, deve continuar. No relatório Focus de ontem, a Selic já é precificada em 8% no final do ano, dada a expectativa de IPCA em 8,20%. O ritmo da alta dos juros pelo Bacen pode ser determinante para o movimento do dólar, com o mercado já precificando uma probabilidade de 45% de alta de 1,25 p.p. na próxima reunião do Copom, contra uma probabilidade de 29% de alta de 1 p.p., registrado pelas opções de Copom.
Na sessão se hoje, espera-se a formação de uma Comissão Geral na Câmara dos Deputados para questionar os preços de combustíveis e gás de cozinha da Petrobras. A medida tende a trazer de volta temores de intervenção política nas estatais, o que pode oferecer suporte ao dólar. No exterior, mercados operam próximos à estabilidade, com investidores aguardando divulgação da inflação ao consumidor nos EUA às 09:30.
Fonte: StoneX