Fechamento SBV22 (13/09): 18,38 c/lb (+3 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,05 e 17,90
Resistência: 18,52 e 18,65
Neste momento (SBV22): 18,45 (+7pts)
Após testar resistência na região dos 18,50 c/lb novamente, fazendo a máxima do dia em 18,59 c/lb (+24 pontos), o açúcar devolveu quase todos os ganhos e encerrou próximo à estabilidade, com pequenas perdas nos contratos mais distantes.
O movimento se deu após divulgação do relatório da UNICA, que mostrou recuperação expressiva na moagem da segunda quinzena de agosto, bem como no ATR e no mix açúcareiro, que alcançou 48,4%, resultando no maior volume de açúcar produzido na quinzena desde a safra 2013/14.
O número de saídas de etanol no mercado interno também chamou a atenção, com crescimento liderado pelo etanol anidro, que totalizou mais de 1 bi litros no mês de agosto. Apesar da participação ainda reduzida no consumo, o hidratado também mostrou leve recuperação da quinzena anterior, com aumento no volume de vendas por dia útil. O movimento é creditado em grande parte à redução nos preços do biocombústivel nos últimos meses, que vem pressionando a paridade nas bombas e abrindo maior espaço para o etanol hidratado. Na última semana, os principais polos consumidores apresentaram ganho significativo de competitividade; em SP, a paridade veio de 70% para 68,6%.
Apesar do espaço para uma redução ainda maior na paridade, a alta nos preços vista no início desta semana pode dificultar esse movimento. Após negócios na média de R$ 2,40/l na semana passada, o hidratado chegou a ser comercializado a R$ 2,60/l ontem na região de Ribeirão Preto-SP (com ICMS), refletindo a leve retomada da demanda. No entando, vale destacar o espaço para reajuste de cerca de R$ 0,25/litro na gasolina pela Petrobras, fator que poderia limitar o rally do etanol.
Câmbio
Fechamento (13/set): 5,190 (+1,9%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,12
Resistência: 5,27
Dollar Index: 109,306 (-0,47%)
A sessão de ontem iniciou-se com uma leve queda dado as expectativas de deflação nos EUA pelos players, principalmente devido à diminuição dos preços dos combustíveis. No entanto, ainda na manhã de ontem, este movimento tomou o rumo oposto assim que se observou pelo CPI uma inflação de 0,1%, trazendo mais certezas ao mercado de que o FED aumentará a taxa de juros patamares mais elevados.
Estabelecida a persistência do movimento inflacionário, apesar das medidas contracionistas do FED, o mercado precifica um aumento na taxa de juros de, no mínimo, 0,75pp na próxima semana. Apenas neste ano, os EUA já a elevaram em 2,25pp, movimento historicamente incomum. Ademais, servindo como mais um indicador de inflação, amanhã será divulgado o IPP às 9:30.
Impactadas pelos daods de inflação dos EUA divulgados ontem, bolsas asiáticas operaram em baixa. Junto a isso, futuros americanos operam em alta e bolsas europeias em leve baixa. No Brasil, teremos a divulgação pelo IBGE do número de vendas no varejo as 9:00am, o que pode alterar as expectativas sobre o PIB caso muito diferente do esperado.
Fonte: StoneX