Fechamento SBH22 (13/out): 19,86 c/lb (-21 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 19,74 / 19,80
Resistência: 20,27
Neste momento SBH22: 19,94 (+8 pts)
Os futuros do demerara encerraram a quarta-feira em queda em NY, sem forças para manter os níveis observados antes da divulgação do acompanhamento quinzenal da UNICA, referente a 2ª metade de setembro.
As perdas se ampliaram principalmente após dados da moagem quinzenal melhores do que o esperado para o Centro-Sul brasileiro e 4% acima da média de 3 anos (35,8 MMT versus 34,5 MMT). O número de unidades que encerraram a operação no período (36 empresas) também surpreendeu positivamente, visto que as expectativas consideram a possibilidade de uma morte súbita Maia acelerada da safra. No geral, o relatório aliviou a pressão de oferta no curto prazo e favoreceu o movimento baixista do açúcar.
O mercado amanhece em leve alta e parece acompanhar as demais commodities. Ainda hoje, o Instituto Internacional de Pesquisa (IRI/CPC) divulgará sua nova previsão de probabilidade para a ocorrência do La Niña no verão brasileiro e qual seu impacto nas chuvas. Apesar do dado não ter impactos imediatos, deve ser monitorado pelo mercado.
No mercado de combustíveis, o etanol se fortaleceu após o reajuste de +19 centavos no preço da gasolina A pela Petrobras, com o indicador StoneX (PVU em RP-SP) cotado à R$4,10/L para o hidratado, com negócios pontuais à R$4,15/L. Este range seria equivalente à 18,58-18,79 c/lb em preços de NY, corroborando a noção de que o açúcar deve seguir trabalhando acima dos 19 c/lb.
Câmbio
Fechamento (13/out): R$ 5,5166 (-0,40%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,46
Resistência: R$ 5,56
Dollar Index: 93,858 (-0,24%)
O real terminou a quarta-feira com leve avanço sobre o dólar, com dia de grande instabilidade no cenário externo, movimentado por um ambiente de forte aversão ao risco com a divulgação dos dados de inflação nos EUA e a ata da última reunião do FOMC.
O IPC americano apresentou resultados levemente acima das estimativas (0,4% ante 0,3% esperado). A divulgação da ata da última reunião do FOMC apresentou ainda mais indícios para a retirada dos estímulos por parte do Fed, com indicativos para o anúncio da redução de compra de ativos possivelmente para o próximo encontro, em novembro. No entanto, ainda há espaço para discussão sobre a elevação da taxa de júros, considerando a aceleração da inflação, fator que ainda não é consenso entre os membros do Fed.
No Brasil, em função das expectativas externas de contração da economia americana, o real alcançou a máxima intradiária R$ 5,57, com um cenário de maior aversão ao risco no mercado internacional. Tal fator forçou a intervenção do Banco Central, através da venda de swaps cambiais (US$ 1 bi), para evitar que a divisa brasileira sofresse forte depreciação.
Hoje, as bolsas europeias e asiáticas operam no positivo, ao passo que os futuros americanos também trabalham na alta, ainda reagindo aos dados divulgados ontem. O dia poderá trazer mais indícios sobre a economia americana, com a divulgação dos dados de pedidos inciais por seguro desemprego e do índice de preços ao produtor (IPP), que poderão também afetar o dólar durante a sessão.
Fonte: StoneX