Fechamento SBV22 (12/08): 18,60 c/lb (+ 11pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,20 e 18,03
Resistência: 18,80 e 18,94
Neste momento SBV22: 18,52 (- 8 pts)
Numa sexta-feira de modesto volume negociado nas telas futuras do demerara, 67 mil contratos, o açúcar avançou na bolsa de NY, sustendo sua segunda alta semanal. Na sessão, além dos fundamentos de demanda e receios com clima no CS brasileiro e Europa, que sustentaram o mercado, o câmbio no Brasil caiu mais de 1,5% tirando das telas uma pressão vendedora.
O relatório do CFTC referente às posições dos agentes na última terça (09) - mostrou que o saldo vendido dos fundos especulativos ficou estável em 65,8 mil lotes (+0,26%). O movimento de estabilidade de posições também foi visto nos comerciais, que tiveram uma pequena redução do seu saldo vendido, atingindo 118.219 contratos (-2 mil contratos na semana). A posição comprada dos comerciais aumentou em aprox. 13 mil lotes, a demanda pelo açúcar segue fortalecida, e tem sua boa parcela de contribuição com o aperto no mercado de branco devido às condições climáticas adversas nas regiões europeias de beterraba.
Hoje, o contrato contínuo chegou a testar a máxima de 18,70 próximo a abertura, porém passou a recuar e opera em leve queda em toda sua curva futura. A sessão internacional hoje está em tom mais pessimista com avanço do DXY e recuo acentuado do petróleo em mais 4,5%. Uma série de dados divulgados na China ontem trouxe esse tom ao mercado e preocupações quanto a demanda do óleo, isso porque o gigante asiático, veio mostrando um crescimento mais lento do que o esperado nas vendas no varejo, um ritmo decepcionante de produção industrial e investimentos governamentais mais fracos do que o previsto.
Câmbio
Fechamento (12/ago): 5,0753 (-1,58%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,01
Resistência: 5,15
Dollar Index: 106,1969 (+0,54%)
Após ter negociado a sessão de sexta-feira com forte volatilidade, o dólar oscilou entre a máxima aos 5,1649 e a mínima aos 5,0739, com o real operando na contramão das divisas que compões o DXY. O movimento, em parte, refletiu tanto a entrada de capital estrangeiro no país, bem como o desmonte de posições em moedas estrangeiras por fundos brasileiros, com ativos soberanos Norte Americanos menos atrativos a medida que o Fed vem demonstrando expectativas menos agressivas na escalda de sua taxa de juros.
No contexto americano, apesar da única divulgação do Índice Empire State de Atividade Industrial (9h30) ainda hoje, investidores devem seguir com cautela nesse início de semana visto a agenda semanal que inclui a Ata da Reunião do Fomc, na quinta-feira. O documento é esperado com ansiedade dentre agentes do mercado, para que seja possível avaliar o posicionamento dos dirigentes econômicos Norte Americanos após índices indicarem a desaceleração da inflação no país. A semana também contará com outras divulgações de indicadores econômicos, bem como resultados de grandes varejistas como Target e Wallmart, devendo refletir na percepção de risco dos investidores e, consequentemente, impactar nos mercados cambiais a depender do tom das divulgações.
A agenda internacional, apesar de relativamente vazia nesse início de semana, contou com as divulgações de indicadores econômicos chineses e do PIB japonês ao final do dia de ontem. Em ambos os países, divulgações vieram majoritariamente em campo negativo em relação à suas projeções, com o PIB do Japão crescendo 2,2% (2,5% proj.), ao passo em que a produção industrial na China cresceu 3,8% (4,6% proj.) e investimentos em ativos fixos 5,7% (6,2% proj.). Os indicares fracos levaram o Banco Popular da China a cortar juros a fim de estimular a economia, mas também renovaram receios quanto à possibilidade de uma recessão à nível global, podendo ser argumento para o fortalecimento do dólar na sessão. Hoje, mercados asiáticos encerraram sem viés definido frente às fracas divulgações na China, ao passo em que índices europeus avançam e futuros americanos operam sem viés definido nessa manhã.
Fonte: StoneX