(15/09) StoneX: Açúcar & Etanol

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(15/09) StoneX: Açúcar & Etanol

15/09/2021

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Fechamento SBV21 (14/set): 18,96 c/lb (-2 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,70
Resistência: 19,30
Neste momento SBV21: 19,20 (+24 pts)

 

Os futuros do demerara encerraram em queda NY, sem forças para manter a valorização observada ainda pela manhã, mas com os dois contratos mais próximos, Oct’21 e Mar’22, encerrando acima dos suportes observados (18,70 c/lb e 19,50 c/lb, respectivamente). O volume de negócios foi inflado visto que ontem foi o último dia de rolagem dos fundos Index. Hoje, as cotações em NY avançam nesta amanhã, indicando continuidade do movimento lateral observado recentemente. 

 

Em Londres o movimento foi contrário e o açúcar branco estendeu os ganhos de segunda-feira, com o contrato de Out’21 encerrando com alta de 2,25% na véspera de sua expiração, que ocorre hoje. Apesar da valorização, o número de contratos em aberto caiu quase pela metade em relação ao dia anterior, agora em 3.642 contratos (ante 8.532 lotes no ano passado), indicando uma entrega de baixo volume e corroborando para a perspectiva de demanda enfraquecida. 

 

No mercado de combustíveis, os preços nas bombas avançaram pela 7ª semana consecutiva em São Paulo, com a paridade entre etanol e gasolina agora em 77,6% (ante 77,3% na semana passada). O fortalecimento do petróleo do tipo Brent em conjunto com a oferta restrita do biocombustível dificultam a reversão deste cenário. De um lado, o governo aposta na venda direta como solução, mas a falta de infraestrutura e logística apontam para as limitações desta tentativa; por outro lado, deputados cobraram uma mudança da política de preços da Petrobras em comissão geral com o presidente da estatal, mas o debate não gerou maiores desdobramentos.

 

Câmbio

Fechamento (14/set): R$ 5,2402 (+0,47%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: R$ 5,15
Resistência: R$ 5,30

Dollar Index: 92,422 (-0,21%)

 

O dólar encerrou em alta ante o real na terça-feira, influenciado pelo cenário externo e, principalmente, por notícias domésticas. O exterior se mostrou positivo no início da sessão, com dados abaixo do esperado para a inflação ao consumidor nos EUA em agosto (núcleo do IPC em 0,1% contra expectativas de 0,3%) apontado para a manutenção do nível de estímulos do Fed, mas temores quanto a variante delta da Covid-19 e seus possíveis impactos sobre a retomada econômica prevaleceram e impulsionaram a aversão ao risco ao longo do dia. 

 

Já o cenário doméstico foi marcado pelo pronunciamento do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que indicou que o comprometimento para atingir a meta de inflação se mantém, mas que a autoridade monetária não irá alterar a magnitude de aumento da Selic a cada divulgação de dados de alta frequência (como o IPCA, que veio acima das expectativas na semana passada). A fala derrubou os juros futuros de curto prazo e tal mudança de expectativas enfraqueceu a atratividade da divisa brasileira. 

 

A fala foi a última antes da próxima reunião do Copom, na quarta-feira (22) da semana que vem. Com isso, apostas de aumentos mais agressivos – na ordem de 1,25 p.p e 1,50 p.p – que vinham se fortalecendo, perdem terreno para expectativas de alta de 1 p.p e 0,75 p.p. Hoje, o mercado deve acompanhar a divulgação do IBC-Br, prévia da PIB brasileiro, às 09h. 

 

Com a agenda calma no exterior, índices futuros americanos se recuperam, enquanto bolsas asiáticas apresentaram comportamentos variados; o dollar index recua levemente, indicando o que pode ser uma correção em relação a aversão ao risco de ontem.

 

Fonte: StoneX

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