(15/09/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(15/09/22) StoneX: Açúcar & Etanol

15/09/2022

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Fechamento SBV22 (14/09): 18,27 c/lb (-11 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,16 e 18,04
Resistência: 18,35 e 18,47

Neste momento (SBV22): 18,36 (+9 pts)

 

O açúcar bruto para outubro não conseguiu sustentar o movimento de alta ensaiado na última quarta-feira e caminhou para encerrar com -11 pontos de queda, negociado em 18,38 c/lb, mais uma vez falhando no rompimento da resistência de 18,50. Já tela de março 2023 recuou -1 ponto, e terminou o dia abaixo da resistência dos 18,00 c/lb, negociada no fechamento em 17,97 c/lb.

 

Passado o principal período de rolagem das posições de outubro para março, até o final de setembro a precificação do spread entre V/H tende a confirmar o contexto de maior aperto no mercado físico. No fechamento de ontem, o spread chegou a recuar -10 pontos, reduzindo a inversão para 30 pontos – prêmio do V sobre o H. 

 

O prêmio do branco [V/V] se mantém acima dos US$ 200,00/ton – subindo 0,92 US$/t na última sessão. O suporte no mercado de açúcar branco vem das questões climáticas na Europa e Paquistão, e da perspectiva de menor cota de exportação da Índia para 22/23 – pelo menos até o momento, conforme anunciado pela ISMA. Na agenda do dia, hoje o mercado conta com a expiração da tela V de Londres - até o fechamento da última terça-feira a tela contava com 6175 lotes em aberto (~308 mil tons) – nesse momento o outubro sobe +$11, cotado em 615,80 US$/t.

 

Com a recuperação da competitividade do etanol e leve incremento na demanda observado, o etanol hidratado já registra alta de quase 12% em 5 dias (+0,30 R$/l). Nessa quarta-feira, de acordo com consultas, as indicações de etanol base PVU em Ribeirão Preto/SP com ICMS incluído foram de R$ 2,70/l para o hidratado e R$ 2,80/l para o anidro. Esse nível de preço do hidratado representa cerca de 14,65 c/lb na base de precificação do açúcar.

 

Câmbio 

Fechamento (14/set): 5,1646 (-0,53%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,09
Resistência: 5,22
Dollar Index: 109,702 (-0,82%)

 

Em linha com enfraquecimento do dólar no exterior, o real apresentou leve avanço frente à moeda, corrigindo parte da forte alta da moeda americana na sessão anterior. O movimento decorreu da divulgação do PPI dos EUA em linha com as expectativas do mercado, o que serviu como alívio à percepção de risco no exterior e fez a moeda estadunidense ceder aos 5,17 no encerramento do pregão. Dentre os destaques da última sessão, o iene japonês destoou das demais cotações, avançando firmemente frente ao dólar após a intervenção do Banco do Japão no mercado de divisas, o que impulsionou o DXY a fechar em uma queda mais acentuada.

 

Na madrugada de hoje, foram divulgadas duas métricas importante à Zona do Euro a respeito do panorama econômico da região, o Salário médio, com avanço de 4,1% e a Balança Comercial de julho, com déficit de €34 bi. As divulgações foram sucedidas pelo discurso de Guindo e McCaul, ambos membros do BCE, com comentários a respeito da economia da região e reforçando o compromisso da entidade para com o controle da inflação. Tais desdobramentos podem fortalecer o euro ante seus pares na sessão e, consequentemente, retirar suporte do dólar.

 

A sessão de hoje será palco de diversas métricas norte americanas, compreendendo Vendas no Varejo, Pedidos Iniciais por Seguro Desemprego, Índice de Atividade Industrial (9h30) e, por fim, Produção Industrial (10h15). Os dados deverão trazer novos vieses sobre a atividade comercial americana, sendo essenciais na avaliação do espaço de manobra remanescente ao Fed em relação à elevação dos juros no país. Dados em linha ou abaixo das expectativas do mercado podem dar continuidade às pressões contra o dólar, visto que aumentos agressivos nos juros do país mostraram-se menos prováveis com indícios de retração da atividade econômica no país. 

 

Hoje, mercados asiáticos encerraram sem viés único, ao passo em que bolsas europeias e futuros americanos operam em leve alta nessa manhã. Os ganhos são vistos como fruto da antecipação dos investidores frente às divulgações econômicas previstas para hoje nos EUA, devendo ser acompanhados de volatilidade a medida que a agenda vai se completando. Na Ásia, os ganhos da sessão de hoje foram devolvidos após a agência de classificação de risco Fitch rebaixar sua estimativa para o crescimento da economia chinesa de 5,3% para 4,5% no ano que vem, reforçando certa aversão ao risco na região.

 

Fonte: StoneX

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