(15/10) StoneX: Açúcar & Etanol

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(15/10) StoneX: Açúcar & Etanol

15/10/2021

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Fechamento SBH22 (14/out): 19,59 c/lb (-27 pts)
Viés do dia: Altisa
Suporte: 19,50
Resistência: 20,05
Neste momento SBH22: 19,89 (+30 pts)

 

Na quinta-feira, o NY#11 deu continuidade às recentes quedas. O contracontínuo Mar'22 fechou o dia com queda de 1,4%, em contraste com a alta de 1% do Petróleo Brent para US$ 84/t. Vale destacar que o spread Mar-Mai/22 alcançou o menor patamar em um ano: 0,34 c/lb (-9 pts). 

 

Tendo isso em mente, chamamos a atenção para um volume de negócios mais robusto, de 127 mil lotes, o que sugere um movimento de liquidação de posições compradas de especuladores no contrato mais ativo do demerara, tendo em vista sinalizações mais positivas de produção no CS, com chuvas acima da média em outubro (o perfil jovem da cana, de 3,2 cortes, traz uma maior capacidade de recuperação), ao mesmo tempo que o Banco Central americano se prepara para reduzir a liquidez dos mercados. Ainda assim, o mercado encontrou suporte ao redor de 19,50 c/lb e inicia a sessão de hoje em alta, já que consumidores aproveitam para fazer compras pontuais e probabilidades de La Niña já alcançam 93% nos próximos 3 meses, apesar de ainda ser esperado uma intensidade fraca, o que pode prejudicar a regularidade de chuvas no CS, além do Brent registrar nova alta de 0,8%.

 

Spreads em Londres também são destaque. À medida que exportações indianas só devem ganhar tração a partir de janeiro e subsídios indianos devem encontrar cada vez maior resistência após decisão da OMC favorável ao Brasil contra a sua vigência, o mercado precifica um maior aperto do trade-flow do branco, levando o spread Dez'21-Mar'22 ao maior patamar de sua negociação: US$ 7,30/t.

 

Referente ao etanol, preços seguem firmes, com o etanol hidratado sendo negociado a R$ 4,10/L (PVU em RP/SP). O projeto de lei que altera a base de cálculo do ICMS sobre combustíveis aprovado na Câmara deve encontrar maior resistência no Senado, à medida que o presidente desta casa declarou que seria necessário mensurar os impactos da medida junto aos governos estaduais antes de iniciar a votação, dado a potencial perda de arrecadação. Enquanto isso, a política da Petrobras segue mais branda, com espaço para alta gasolina A de 31 centavos.

 

Câmbio

Fechamento (14/out): R$ 5,5126 (-0,07%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,45
Resistência: R$ 5,56

Dollar Index: 93,912 (-0,05%)

 

O dólar iniciou a quinta-feira em queda ante o real após o Banco Central realizar novo leilão de swaps cambiais no valor de US$ 1 bilhão, mas voltou a se fortalecer e encerrou o pregão próximo à estabilidade. A invertida foi amparada por um exterior misto, com investidores reagindo ao dados do mercado de trabalho positivos nos EUA, mas mais cautelosos após dados de inflação ao produtor em 12 meses bastante elevados nos EUA (8,6%) e China (10,7%). Estas preocupações tendem a pesar mais sobre divisas da América Latina, região que historicamente mais sofre com a inflação. 

 

Pesou também para a retomada do movimento de alto o cenário doméstico ainda tensionado por temores fiscais. Discussões sobre a possível renovação do auxílio emergencial estiveram sob o radar e pressionaram o câmbio, visto que a viabilidade fiscal de tal política coloca em cheque o teto de gastos.  

 

Hoje, bolsas asiáticas encerraram em alta e europeias e índices futuros americanos trabalham no positivo; o dollar index encontra-se próximo a estabilidade. Na agenda, teremos indicativos sobre a atividade econômica tanto no Brasil quanto nos EUA: por aqui, o IBC-Br de agosto será liberado às 09h, índice de atividade do Banco Central considerado uma prévia do PIB; já as vendas no varejo americano em setembro serão divulgadas às 09:30h.

 

Fonte: StoneX

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