Fechamento SBH22 (15/fev): 18,07 c/lb (- 5 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,96
Resistência: 18,10 e 18,27
Neste momento SBH22: 18,12 (+ 5 pts)
Nesta terça-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou a sessão em leve queda. A medida que nos aproximamos de sua expiração, o SBH2 operou num range entre 17,96 c/lb e 18,27 c/lb ao longo do dia. Hoje, o mercado apresenta movimento de correção, com leve alta na abertura à 18,12 (+ 5 pts).
Ontem, Jean Paul Prates, autor do PLP (projeto de lei complementar) 11/2020, acerca da redução do ICMS, apresentou texto substitutivo. O texto apresenta a existência de uma taxa única de ICMS no Brasil e cada Estado tem a possibilidade de cobrar o imposto sobre gasolina, diesel e biocombustível por meio de uma alíquota ad valorem (percentual sobre o preço), como é hoje, ou ad rem (valor em reais por litro). Diante das alterações, acredita-se a votação de hoje será adiada para maior análise da proposta.
Como divulgado ontem, o relatório quinzenal da UNICA apresentou continuidade da moagem nula na região Centro-Sul, marcando queda de 12,7% em relação a mesma quinzena na safra 2020/21. No tangente às saídas de etanol, janeiro foi marcado pela retração de 32,39% da comercialização total de etanol no Centro-Sul (mercado interno e externo) em relação ao mesmo mês da safra anterior (2020/21). As vendas de biocombustível seguem queda no consumo de ciclo Otto, de acordo diretor da UNICA. Observa-se a redução de R$ 1,05/L nos preços do hidratado desde novembro, com expectativa de repasse para o consumidor final.
No mercado de combustíveis, o hidratado segue movimento de recuperação, com alta de 0,57% em relação à segunda-feira, à R$ 3,50/L (PVU em Ribeirão Preto/SP); enquanto isso, o anidro apresentou queda de 2,89% frente ao valor sustentado desde o dia 11, à R$ 3,35/L, fator que abre a possibilidade de queda dos preços da gasolina nas bombas.
Câmbio
Fechamento (15/fev): 5,1696 (-0,95%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,13
Resistência: 5,22
Dollar Index: 95,83 (-0,17%)
Na última sessão, o par USDBRL extendeu as perdas observadas nos últimos dias. Com a divisa brasileira ganhando força após o grande fluxo de capital externo, motivado pelo ciclo de elevação da taxa de juros e associado a um ambiente internacional mais favorável a ativos de riscos após a Rússia anunciar a retirada de parte das tropas na fronteira com a Ucrânia, o real alcançou a sua menor cotação desde setembro de 2021.
Nos EUA, ontem ocorreu a divulgação do Índice de Preços aos Produtores (IPP), indicando a aceleração dos preços em 1,0% em janeiro. O dado alcançou o dobro da mediana das expectativas, que apontavam 0,5%, fator que reforça os dados do IPC observados na última semana, indicando a inflação recorde no país, com o acumulado em 9,7%, valor inferior apenas à última medição. Desse modo, os agentes se concentram hoje na divulgação das Atas da Reunião do FOMC às 16:00, que podem fornecer informações sobre a postura do Federal Reserve frente ao avanço dos preços, com expectativas de que a instituição sinalize para um ciclo mais firme na elevação da taxa de juros.
No Brasil, sem muitas resoluções internas, agentes acompanham as propostas para a redução dos preços dos combustíveis, fator que traz riscos ao cenário fiscal tendo em vista a proposta de redução de alíquotas, o que pode comprometer a arrecadação do Estado. Além disso, nesta manhã o presidente Jair Bolsonaro fará um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin; os líderes não devem tratar dos conflitos internacionais recentes entre Rússia e Ucrânia, voltando-se principalmente para assuntos como fertilizantes, energia e defesa. Ainda assim, o encontro deve se manter no radar dos agentes durante a sessão.
Fonte: StoneX