Fechamento SBK22 (15/mar): 18,73 c/lb (- 40 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,57 e 18,48
Resistência: 18,90
Neste momento SBK22: 18,64 (- 9 pts)
Após abrir com um gap de queda de 28 pontos em relação ao fechamento da sessão anterior, o SBK2 seguiu movimento baixista e veio à mínimas não vistas nas últimas sete sessões nessa terça-feira. Hoje o mercado parece seguir a tendência mas com menos volatilidade, tendo operado apenas dentro do range de ontem.
O principal ponto para tal comportamento nos preços do açúcar foi a queda observada no barril do Petróleo Brent, que caiu 6,01% e encerrou cotado à US$ 100,89. Além disso, as perspectivas de aumento da produção indiana, com potencial de maior protagonismo no mercado internacional reforça o movimento de correção das altas recentes.
As tensões entre a Rússia e Ucrânia seguem com papel determinante nos desdobramentos sobre o mercado de commodities. Ontem, tivemos o segundo dia da rodada de discussões entre as duas partes do conflito com o objetivo central de garantir o cessar-fogo; Entretanto, não foi possível finalizar o acordo e a rodada segue nessa quarta-feira. Além disso, novas sanções foram estabelecidas pelos EUA ao presidente de Belarus e alguns cidadãos russos. Os países seguem na expectativa do encerramento do conflito que chega, hoje, no seu vigésimo primeiro dia.
No Centro-Sul, até o dia 13/03, foram registrados 71,6 mm de precipitação com projeção de mais 54,35 mm até o fim de março, acumulando 125,95 mm, atingindo os mesmos níveis da média dos últimos 10 anos. A previsão dos próximos 15 dias é de desaceleração do ritmo de chuvas, criando possível cenário propício para início da moagem.
Câmbio
Fechamento (15/mar): 5,1637 (+0,85%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,09
Resistência: 5,21
Dollar Index: 98,67 (-0,43%)
Na última sessão, o par USDBRL continuou o movimeno de alta pelo quarto dia consecutivo. A taxa de câmbio brasileira foi fortemente impactada pela queda generalizada das commodities, com o Brent retornando a um nível abaixo dos US$ 100/barril e o índice CRB, que mede uma cesta de commodities, acumulando perdas desde a última semana, o que levou o real a apresentar uma das piores performances entre as moedas emergentes na última sessão.
No ponto de vista internacional, alguns fatores corroboraram para a redução no nível das commodities. O avanço nas negociações diplomáticas entre Rússia e Ucrânia dão sinais positivos, com o Ministro das Relações Exteriores russo apontando para a “esperança de chegar a um compromisso”, mas a diplomacia ucraniana ainda indica que há divergências fundamentais entre as nações, mas que as negociações devem continuar nos próximos dias, fator o qual aumenta expectativas sobre um possível cessar-fogo, conferindo suporte a maiores altas no mercado das commodities, movimento contrário ao que favoreceu economias exportadoras de matéria-prima nas últimas semanas, desfavorecendo a divisa brasileira consequentemente.
Na sessão de hoje, agentes aguardam pela definição das políticas monetárias no Brasil e nos EUA, fator que deve conferir certa instabilidade durante a sessão. O COPOM deve anunciar um novo aumento na taxa básica de juros (Selic), com a maior parte dos agentes apontando para uma elevação de 1 p.p, chegando a uma taxa de 11,75% a.a. O FOMC deve seguir para a mesma direção e anunciar a elevação da taxa de juros, com investidores esperando um aumento de 0,25 p.p, com o Federal Reserve buscando combater a recente aceleração acentuada dos preços no país, fator que é considerado baixista para a divisa brasileira no curto prazo, com agentes buscando rendimentos seguros no mercado americano. A divulgação do FOMC deve ocorrer às 15:30, ao passo que a decisão da taxa de juros brasileira deve ser anunciada às 18:00.
Fonte: StoneX