Fechamento SBK21 (15/abr): 16,38 c/lb (+52 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 16,10
Resistência: 16,71
Neste momento SBK1: 16,31 c/lb (-7 pts)
O cenário para commodities foi novamente positivo nesta quinta-feira, dando espaço para novas consistentes altas ao longo de toda a curva do NY#11. Como na véspera, o contínuo (SBK1) apresentou alta liquidez (249 mil lotes), rompeu importantes resistências e liderou os ganhos (+3,28%) entre os contratos.
O movimento foi conduzido pela retomada de compras pelos especuladores, o que inclusive levou o spread K-N a auferir 9 pontos de ganho e voltar a se inverter, encerrando a sessão à 0,07 c/lb. No relatório do CFTC de hoje será possível avaliar se essas compras foram provenientes de realização de lucro de posições vendidas, ou a abertura de nova posição. Vale ressaltar porém que indicadores técnicos mostram um mercado levemente sobrecomprado, o que nos leva a não descartar correções no curtíssimo prazo.
Em Londres, a entrega contra o açúcar refinado #5 foi, como esperada, relativamente baixa: números preliminares da entrega dão conta de aproximadamente 129 mil toneladas, volume muito próximo da entrega de 2019, porém quase a metade das 242 mil ton do ano passado para o contrato.
No cenário dos combustíveis, como adiantado ontem a Petrobras realizou reajuste positivo nos combustíveis: R$ 0,1001/L no diesel e R$ 0,0497/L na gasolina (linear em todas as praças com exceção da gasolina em São Luís/MA). Este aliou-se à antecipação dos produtores pela retomada da mobilidade no país, e foi mais um fator a sustentar o canal de alta que o etanol hidratado adotou no mercado interno, com o indicador StoneX atingindo R$ 3,21/L nesta quinta-feira (PVU RP-SP).
Dólar
Fechamento (15/abr): R$ 5,6241 (-0,82%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,56
Resistência: R$ 5,69
Dollar Index: 91,692 (+0,02%)
O dólar recuou pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, devido ao permanência do cenário favorável e de maior apetite por risco. Apesar da dinâmica favorecer emergentes, o real ainda segue com o pior desempenho contra seus pares. Assim, sua melhora segue limitada por problemas locais, principalmente o atraso na aprovação do orçamento.
Nos EUA, as vendas no varejo se posicionaram acima das expectativas e aumentaram 9,8%, enquanto os pedidos de auxílio desemprego caíram a 576 mil (contra uma previsão de 710 mil), dados que reforçam a perspectiva de recuperação econômica. Neste movimento, o rendimento dos Treasuries recuou e as bolsas atingiram novos recordes, sinalizando que o medo da inflação parece, por ora, recuar.
No Brasil, o viés baixista foi corroborado pela melhora do setor de serviços e pela entrada de receitas de exportadores de grãos, de modo que o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviado ao Congresso, que prevê déficit primário de 170 bi, teve pouco efeito sobre o câmbio. No dia de hoje, atenção deve estar voltada para a reação frente à confirmação do STF de anulação das condenações do ex-presidente Lula, e da eleição do novo presidente da Petrobrás pelo conselho de administração da empresa.
O mercado internacional amanhece em alta após resultados fortes dos EUA e da China divulgados ontem. Além disso, a inflação de março na Zona do Euro, bem como sua balança comercial de fevereiro, devem estar no radar dos investidores.
Fonte: StoneX