Fechamento SBN3 (15/05): 26,29 (+7 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 26,02
Resistência: 26,41
Cotação neste momento (SBN3): 26,23 (-6 pts)
A semana deu início com uma sessão volátil do açúcar onde, pela manhã, Jul/23 rompeu a barreira dos 26 e teve sua mínima a 25,83 c/lb. Foi durante a tarde que o contrato começou a recuperar parte das perdas e tomou fôlego para encerrar com ganhos em relação à sexta-feira.
O movimento mais expressivo de queda durante a manhã de segunda foi atrelado a notícia de que as importações chinesas fora da cota não estão economicamente viáveis. Reflexo disso foi o baixo volume de açúcar importado no mês de março. Além disso, é possível que o país libere 1 MMT de suas reservas emergenciais para manter os preços mais baixos no mercado interno, visando conter a inflação. Assim, o receio de uma possível queda nos preços com fraco apetite chinês, incentivou as vendas e fez o mercado atingir suas mínimas.
Ajudando o açúcar a se recuperar e voltar para cima dos 26 c/lb, tivemos a valorização do real. Nosso câmbio atingindo níveis abaixo de 4,90 poderia desincentivar a exportação, mas como o mundo depende do açúcar brasileiro nesse momento, os níveis da tela começaram a subir para compensar a queda no câmbio.
No que tange o etanol, a ANP trouxe ontem uma paridade caindo 1% na semana passada para 74,4% no estado de São Paulo. E vamos acompanhar essas quedas na bomba por mais um tempo, já que os preços PVU não param de cair, tivemos ontem referências de negociação de hidratado na casa dos R$2,87/l.
Além disso, hoje deveremos ter anunciado o fim da PPI como trouxe a CNN ontem à noite. A política de paridade de importação (PPI) deve dar lugar a uma política que usa preços internacionais como referência, assim como custos e margens de refino de cada região do país.
Fonte: StoneX