Fechamento SBN21 (15/jun): 17,05 c/lb (-24 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 16,93
Resistência: 17,40
Neste momento SBN1: 17,13 (+ 8 pts)
O NY#11 encerrou a terça-feira com perdas em toda a curva futura, em um dia mais instável ante a expiração das opções. O contínuo (SBN1) encontrou pela segunda sessão consecutiva a mínima intradiária de 16,93 c/lb, patamar que coincide com a média móvel de 50 dias e, portanto, coloca-se como um forte suporte a ser rompido.
Com a quarta sessão de desvalorização do açúcar de um lado e a permanência de preços elevados do etanol do outro, ainda que pressionados e em lenta queda, a paridade entre os dois produtos da cana tem se estreitado: o hidratado equivaleria a 17,17 c/lb em preços de NY, com base no indicador StoneX que encerrou à R$ 3,55/l (PVU em RB-SP). Com isso, têm surgido rumores de que volumes do adoçante contratados para esta safra estão sendo postergados para a próxima, conforme usinas buscam aproveitar os preços favoráveis do biocombustível.
No mercado doméstico, as cotações do açúcar avançaram novamente para R$ 117,26/saca, o maior valor da série histórica em termos nominais desde seu início em 1997, fortalecimento ocasionado pelo aquecimento da demanda em conjunto com as repercussões ainda presentes do atraso da moagem do Centro-Sul brasileiro e a persistente seca. Porém, indicadores do físico ainda indicam perspectivas de arrefecimento a medida que a safra avance no CS.
Dólar
Fechamento (15/jun): R$ 5,0463 (-0,32%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,00
Resistência: R$ 5,15
Dollar Index: 90,513 (+0,01%)
Apesar de um início de sessão marcado por certa cautela, o dólar abriu tentando se recuperar mas encerrou em queda ante o real, com a moeda brasileira apresentando novamente o melhor desempenho entre seus pares. Com os agentes a espera das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, a expectativa de aumento da Selic e a entrada de recursos propiciaram o fortalecimento do real.
Agentes acompanharam a divulgação de indicadores relevantes nos EUA: o índice de preços ao produtor (IPP) avançou 0,8% em maio, enquanto o núcleo subiu 0,7%, ambos acima do esperado (0,6% e 0,5%, respectivamente); já as vendas no varejo e seu núcleo retraíram 0,7% e 1,3%, abaixo das expectativas. Apesar das indicações mistas, a discussão sobre a inflação americana segue no radar e as atenções estarão voltadas para as sinalizações do Fed. A divulgação da ata e da decisão da taxa de juros, bem como declarações do FOMC, ocorrerão hoje às 15h. Em seguida, o presidente da instituição, Powell, discursará às 15:30h.
Dando continuidade à “Super Quarta”, o Copom também encerra hoje sua reunião e divulgará a definição da Selic às 18h, sendo esperado um terceiro aumento consecutivo de 0,75 p.p e, talvez, indicações de aumentos mais agressivos pela frente. Hoje, bolsas ao redor do mundo amanhecem sem sentido único e é possível que certa cautela e volatilidade sejam observadas ao longo do dia, até a divulgação das decisões.
Fonte: StoneX