(16/07) StoneX: Açúcar & Etanol

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(16/07) StoneX: Açúcar & Etanol

16/07/2021

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Fechamento SBV21 (15/jul): 17,33 c/lb (+40 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,05 / 16,90
Resistência: 17,44 / 17,66
Neste momento SBV21: 17,32 (-1 pt)

 

Ontem, o NY#11 auferiu ganhos descrescentes ao longo de toda a curva futura, recuperando as perdas registradas no início da semana. Há influências mais mistas sobre o mercado no curto-prazo, mas fatores de risco de viés altista, de médio-prazo, estão no radar dos agentes e oferecem certo suporte às cotações.

 

 No curto-prazo, apesar do etanol continuar oferecendo suporte, seguimos observando uma demanda baixa pelo adoçante, à despeito da reabertura das economias. No físico, prêmios de exportação no Porto de Santos se encontram nas mínimas de 7 anos para o período, com o prêmio do VHP em -0,53 c/lb. Além disso, o prêmio do branco marca US$ 54/t na ICE, contra uma média de US$ 90/t em 5 anos, corroborado com a expectativa de uma baixa entrega contra o Ago'21 hoje em Londres (tínhamos apenas 2.147 contratos em abertos na quarta - já abaixo, portanto, da entrega de 2.582 lotes um ano antes).

 

 No médio-prazo, a expectativa de maior direcionamento do melaço de cana para o etanol na Índia diminui a oferta de açúcar. Também chamamos a atenção para a probabilidade de 70% de ocorrência de La Niña no verão brasileiro, o que tende a diminuir a quantidade de chuvas no Centro-Sul. Se confirmado, este cenário poderia ser alarmante para o país, que já enfrenta dificuldades hídricas, podendo estender os prejuízos desta safra para 2022/23. Logo, mais um ciclo deficitário do açúcar não é descartado, sendo importante acompanhar a evolução dos spreads 2022, que podem se enfraquecer nos próximos meses, já que estão bastante invertidos (H2-K2 em 77 pts e K2-H2 em 65 pts).

 

Câmbio

Fechamento (15/jul): R$ 5,1117 (+0,77%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,05
Resistência: R$ 5,20

Dollar Index: 92,698 (+0,07%)

 

O dólar encerrou em alta ante o real na quarta-feira, acompanhando o fortalecimento global da divisa dos EUA em meio a maior aversão ao risco no mercado internacional. As atenções estavam voltadas para o quadro inflacionário americano e para o PIB chinês, que veio abaixo do esperado neste 2º trimestre. Além disso, a variante delta da Covid-19 também tem contribuído para a maior cautela no exterior.

 

Nos EUA, Jerome Powell, presidente do Fed, discursou de novo e, apesar de reconhecer que a inflação do país está consideravelmente acima da meta, manteve o discurso de que esta deve ser temporária e de que não haverá aperto monetário antes do previsto. Todavia, a divergência de opinião entre membros da instituição levanta preocupações: enquanto Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, ecoou a fala de Powell, James Bullard, de St. Louis, defende a redução dos estímulos no cenário atual. 

 

Hoje, bolsas asiáticas recuaram e as europeias estão em leve queda, enquanto os índices futuros americanos apresentam comportamento oposto em meio à divulgação de balanços. Na agenda do dia, espera-se a divulgação das vendas no varejo americano para junho, às 09:30h.

 

Fonte: StoneX

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