Fechamento SBV21 (15/set): 19,52 c/lb (+56 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,96
Resistência: 20,28
Neste momento SBV21: 19,60 (+8 pts)
Os futuros do NY#11 tiveram alta expressiva nesta quarta-feira, com os contratos mais próximos com ganhos ao redor de 3%, em uma sessão marcada por um cenário de alta do petróleo e apetite ao risco reacendendo o movimento comprador por parte dos specs. O dia também foi marcado pelo encerramento da rolagem dos fundos index, além da expiração da tela de Out/21 (SWV1) do #5 em Londres.
Dados preliminares indicam uma entrega de 2.496 lotes (124,8 mil ton) contra a tela do refinado, dado que veio em linha com as expectativas do mercado, mas chama atenção o rally de preços que a commodity sofreu - que ontem foi de magnitude similar ao bruto em NY; vale a pena manter no radar o comportamento dos preços do branco, uma vez que o fortalecimento do PB, que chegou à casa dos US$ 84/ton no SWZ1-SBV1, soma-se aos demais fatores que temos citado como suporte de preços ao NY#11.
O movimento também reflete um certo aquecimento da demanda, principalmente por parte de players asiáticos; a alta não foi em si reversora de tendência, mas sim um retorno das cotações para mais perto do centro do canal altista que elas vêm traçando nos últimos meses. O fato de o mercado não ter rompido definitivamente a base desse canal foi construtivo para os preços em NY. Hoje o mercado amanhece alternando entre altas e baixas, de ressaca do movimento de ontem, em dia que deve ser de consolidação.
No cenário dos combustíveis, estoques de petróleo menores do que o mercado esperava, por conta do efeito das temporadas de furacões ainda sendo sentidos e uma demanda que não cede apesar do avanço da variante Delta impulsionaram petróleo e derivados nas bolsas internacionais. No Brasil, o movimento nesse mercado e no de açúcar foi sentido no físico, e os preços do etanol hidratado em Ribeirão chegaram a um patamar médio de realização de R$ 3,94/L (StoneX PVU).
Câmbio
Fechamento (15/set): R$ 5,2370 (-0,42%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,15
Resistência: R$ 5,30
Dollar Index: 92,725 (+0,21%)
O dólar chegou a se fortalecer ante o real nesta quarta-feira, mas acabou perdendo força frente ao movimento de apetite ao risco, com queda do Dollar Index e commodities em alta. A cotação chegou a testar o patamar dos R$ 5,27 na máxima - que se mostra um nível importante de resistência primária - mas acabou cedendo respondendo aos acontecimentos no mercado internacional.
No Brasil, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, veio acima do esperado: o dado mostrou expansão de 0,6% da atividade econômica brasileira em julho, ante 0,4% de expectativa dos economistas, e impulsionou o movimento de apreciação do real. Agora, sem grandes eventos na agenda econômica, os agentes aguardam a decisão da taxa de juros por parte do Copom na próxima quarta.
Nos Estados Unidos, às 9:30 serão divulgados os pedidos por Seguro-Desemprego; espera-se uma leitura na casa dos 330 mil, superior aos 310 mil da semana anterior. O dado será um indicador do mercado de trabalho americano, à medida que espera-se que vagas abertas sejam preenchidas pela massa de desempregados do país após o fim dos auxílios pandêmicos, fator que deve embasar o início do Tapering do Fed; um número acima do esperado pode seguir tirando força do dólar na sessão de hoje.
A quinta-feira se inicia com correção nos mercados, com o Dollar Index em alta e bolsas americanas em leve queda, indicando um sentimento misto para a sessão.
Fonte: StoneX