(16/09/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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16/09/2022

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Fechamento SBV22 (15/09): 18,18 c/lb (-9 pts)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 18,02
Resistência: 18,50

Neste momento (SBV22): 18,03 (- 15pts)

 

Os contratos de açúcar NY se mantiveram estáveis no último pregão, ao passo que o Londres manteve forte volatilidade, como visto nos últimos dias, em meio a expiração do contrato de outubro. De forma geral, o mercado segue com sentimento mais baixista, em meio à melhor perspectiva da safra do Brasil para o açúcar e mercado de petróleo voltando para casa dos $90/barril. Isso ocorre apesar da recuperação dos preços do etanol no mercado doméstico, agora o hidratado negociando a R$ 2,70/l base RP/SP, elevando a paridade com o açúcar para 14,40 c/lb, mas ainda assim, muito favorável para o adoçante.

 

O pregão de ontem foi marcado pela expiração do contrato de Out/22 do Londres que encerrou a $622,80/ton (+ 3%), maior patamar desde Jul/2012, registrando um impressionante spread Out/Dez a +$78,80/ton e encerrando com um prêmio do branco a $222/ton. Este cenário mais que confirma o squeeze de mercado de fechamento de tela, precificando a escassez do branco no curto prazo e botando na conta o impacto na safra da Europa com produtores europeus ameaçados de reduzir o refino por falta de insumos, como o gás natural.

 

Dados preliminares de entrega na bolsa apontam para único recebedor sendo a ED&F Man com aprox. 224k ton e entregas da Índia, Dubai e Brasil. Este volume foi quase o dobro da entrega do V1, mas foi a menor entrega de 2022 e abaixo das entregas médias históricas do Londres. Pela volatilidade vista nas últimas semanas, o mercado esperava um volume maior de entrega. Hoje as negociações na bolsa tanto do branco como do demerara abrem em queda, em provável reação mais baixista aos dados preliminares da entrega do Londres, somado ao ambiente macro mais averso ao risco.


Câmbio

Fechamento (15/set): 5,240 (+1,2%)
Viés do dia: misto/altista
Suporte: 5,14
Resistência: 5,32

Dollar Index: 109,710 (+0,24%)

 

Na sessão de ontem o mercado adotou uma posição de aversão ao risco, favorecendo o dólar que atingiu seu maior patamar desde o começo de agosto. Dados econômicos melhores que o esperado nos EUA, especialmente quanto às vendas no varejo e pedidos de seguro-desemprego, fizeram o mercado  aumentar as apostas de um forte aperto monetário americano.

 

Ontem pela noite foram divulgados dados bastantes positivos para a China, em especial a taxa de desemprego, vendas no varejo e de produção industrial, movimento impulsionado por ações governamentais expansionistas de cunho fiscal e monetário. Com uma reativação da economia chinesa, que possui grande participação nas exportações do Brasil, o real pode acabar tendo movimento de desvalorização limitado.

 

Na manhã de hoje foi divulgado o IPC mensal da Zona do Euro com um aumento de 0,1% acima do esperado, o que significa que o BCE precisará manter-se firme nas elevações dos juros para conter a inflação.  Nos EUA, damos destaque aos indicadores realizados pela universidade de Michigan que serão divulgados às 11:00, especialmente referentes às expectativas de inflação e confiança do consumidor na economia americana.

 

O dia amanhece com viés de aversão ao risco, com mercados globais operando em queda, incluindo futuros americanos. Na Europa há perspectivas de outro aumento nas taxas de energia e taxas de juros, enquanto mercados asiáticos operam em baixa apesar dos dados econômicos positivos da China. Tal movimento descreve um receio quanto a uma recessão global devido ao panorama de aumentos generalizados das taxas de juros globais.

 

Fonte: StoneX

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