Fechamento SBH4 (16/01): 22,52 (+91 pts / +4,21%)
Viés do dia: misto
Suporte: 22,20 / 21,72
Resistência: 23,00 / 23,63
Cotação neste momento (SBH4): 22,69 (+17pts / +0,75%)
Após um período de folego para o açúcar negociado em Nova Iorque, o mercado voltou a trazer volatilidade. Com abertura nos 21,85, o mercado operou durante toda a sessão em território positivo. Houve rompimento da região da resistência dos 22,00 c/lb, para próximo do fim da sessão, atingir a máxima de 22,64 c/lb. Abrindo espaço para alta escalada, tivemos o rompimento de uma importante linha de tendência de longo prazo (desde out/22), ao redor dos 22,25 c/lb.
Ontem, a Federação Nacional das Fábricas de Açúcar Cooperativas divulgou o acompanhamento da safra indiana até o dia 15 de janeiro. Comparado aos dados da ISMA para o mesmo período no ano anterior, há uma lacuna de 810 mil toneladas de açúcar produzido (14,87 MMT ante 15,68 MMT), sendo a principal razão a fraca colheita em Maharashtra, que segue com quase 1 MMT de diferença ante a safra 22/23. Isso, em conjunto com a safra da Tailândia apresentando números baixos, contribuiu para a ascensão do mercado.
Vale mencionar que a federação mostrou que a taxa de recuperação média do açúcar está em níveis semelhantes aos da safra anterior, de 9,51% ante 9,52%. Ainda assim, devido a menor área plantada e as condições climáticas que prejudicaram o desenvolvimento dos canaviais, há boas possibilidades de a safra finalizar prematuramente.
A paridade favorável para o etanol deve permanecer contribuindo para a demanda. Ontem foram vistas negociações do hidratado em São Paulo acima dos 2,27 R$/l. Na B3, as três primeiras telas tiveram valorização ao redor dos 2,5%, acompanhando essas sinalizações.
Hoje, o contrato contínuo do demerara chegou a superar a máxima de ontem por um ponto, mas cedeu em seguida. No momento ele opera levemente em território negativo, com as cotações do brent caindo em torno de 2%.
Fonte: StoneX