Fechamento SBH22 (16/fev): 18,07 c/lb (0 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,96
Resistência: 18,10 e 18,27
Neste momento SBH22: 18,05 (-2 pts)
Na quarta-feira, o contrato contínuo do NY#11 fechou a sessão sem alterações no preço do açúcar. Apesar de iniciar o dia com movimento de alta, alcançando a máxima de 18,25 c/lb, o adoçante encontrou resistência na esteira da recente valorização do real e na queda acentuada do petróleo bruto na terça-feira. Hoje, a maior parte das telas do demerara abrem em queda, acompanhando novamente os níveis do petróleo, cotado a 92,84 US$/barril (-2,08%).
A ISMA divulgou hoje os dados referentes a produção de açúcar na Índia até 15 de fevereiro. A associação indica que até o momento foram produzidas 22,09 MMT de açúcar, aumento anual de 5,64%. Até o momento, 516 usinas estão em operação, ao passo que 13 já encerraram suas atividades. Em Maharashtra foram produzidas 8,61 MMT do adoçante, aumento de 14,2% no comparativo anual; em Uttar Pradesh, a produção alcançou 5,93 MMT (-8,9%), ao passo que Karnataka registrou 4,48 MMT (+14,87%). Os dados apontam para o bom momento da produção indiana, que pode contribuir para um balanço de O&D menos apertado, sendo uma fator de resistência aos preços do adoçante.
Com relação as chuvas, até 14 de fevereiro foram registrados 103,54 mm no Centro-Sul, e espera-se que até o final do mês mais 70,86 mm sejam registrados, totalizando 174,4 mm, aumento de 19,5% em relação a média histórica de 10 anos. Ainda assim, com o bom volume de chuvas, a incidência solar continua sendo um fator de atenção para o desenvolvimento da cana de açúcar.
Câmbio
Fechamento (16/fev): 5,1290 (- 0,79%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,09
Resistência: 5,23
Dollar Index: 95,8320 (+ 0,14%)
Na quarta-feira, a sessão terminou no menor nível de fechamento desde final de julho de 2021, alcançando a máxima de 5,1722 próximo a sua abertura e mínima de 5,1224, encerrando em 5,1290. Tal variação reflete a entrada de capital estrangeiro no Brasil apesar da divulgação da ata do Federal Reserve sinalizando a continuidade da redução da liquidez e aumento dos juros nos EUA.
Ontem, tivemos a divulgação da última ata da reunião do FED, que apresentou continuidade da discussão de janeiro em que as autoridades estabeleceram planos para aumentar as taxas de juros e reduzir injeção de liquidez. Diante disso, é reforçado o cenário de aperto monetário pelo Federal Reserve em vista da contensão da inflação estadunidense. Adicionalmente, atenções estão voltadas para as tensões entre a Rússia e Ucrânia.
Vale ressaltar que diante do cenário internacional, o mercado de divisas apresenta forte interesse pelos ativos brasileiros. Dentre as moedas emergentes, o real apresentou melhor desempenho global no ano de 2022, com valorização de 7,98%. Diante disso, tem-se um cenário de curtíssimo prazo ideal para a manutenção do forte fluxo de entrada de dólares que auxilia na valorização do real que pode apresentar suporte nos 5,09 e 5,00.
Hoje, os índices futuros nos EUA operam em baixa e os mercados asiáticos fecharam mistos, diante da atualização do FED e desenvolvimentos no conflito Rússia-Ucrânia, no qual a Rússia não retirou as tropas como anunciado.
Na agenda econômica, às 09:00, teremos a reunião do Conselho Monetário Nacional no Brasil que apresentará sua análise acerca das últimas variações no cenário financeiro. Além disso, às 10:30, será divulgado os pedidos iniciais por seguro-desemprego nos EUA da semana passada, a projeção é de redução de 1,79% nos pedidos frente a semana anterior.
Fonte: StoneX