Fechamento SBH23 (16/02): 21,45 (+0,07 c/lb)
Viés do dia: Misto
Suporte: 21,33 / 21,12
Resistência: 21,65 / 21,80
Cotação neste momento (SBH3): 21,47 (+ 0,02 c/lb)
A semana se aproxima do final, com o açúcar mantendo-se em consolidação, com baixo volume de negócios e sinais de indefinição. Se por um lado o NY tem operado acima das médias móveis, tendo inclusive testado as médias de 9 e 14 dias nos últimos 4 pregões, sem força para um rompimento, por outro o ímpeto altista perdeu um pouco de força desde quarta-feira.
Nesta manhã o mercado opera em plena estabilidade, ainda sem um direcional bem definido. O rompimento da máxima de ontem (21.65) poderia adicionar interesse comprador, enquanto se conseguir furar a barreira localizada nas médias mais curtas (21,32 c/lb), poderemos ver movimento de liquidação de posições compradas por parte dos fundos especulativos.
No campo dos fundamentos o mercado ainda aguarda novidades quanto ao acompanhamento de safra da Índia na primeira quinzena de fevereiro. Ontem, representante do governo afirmou que a Índia deverá discutir em março a liberação (ou não) de segunda tranche de exportações para a safra atual. Praticamente todas as 6 MMT da primeira tranche já foram contratadas, o que reflete demanda aquecida no mercado internacional, enquanto no acumulado desde outubro até 9/fev o país exportou 2,78 MMT.
Enquanto isso, o mercado de etanol segue com baixa movimentação, com distribuidoras buscando reduzir seus preços de compra, mas encontrando vendedores reticentes. Se por um lado o balanço do hidratado mostra-se confortável, por outro a equação do anidro é justa. Caso tenhamos algum atraso de safra em função de chuvas, o balanço de anidro poderá ficar ainda mais apertado, podendo inclusive trazer impacto no mercado de hidratado. Ainda assim, diante dos altos preços do açúcar e de seu largo prêmio em relação ao etanol, o mix de safra deve começar com priorização do açúcar.
Fonte: StoneX