(17/09) StoneX: Açúcar & Etanol

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(17/09) StoneX: Açúcar & Etanol

17/09/2021

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Fechamento SBV21 (15/set): 19,49 c/lb (-3 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 18,90
Resistência: 19,70
Neste momento SBV21: 19,40 (-9 pts)

 

Na quinta-feira, o dia foi marcado por menor volatilidade das cotações do NY#11, com o Out'21 fechando próximo à estabilidade e leves quedas ao redor de 11-13 pts nas demais telas até Mar'23. Na manhã de hoje, as telas mais próximas dão continuida às perdas.

 

A menor demanda no curto-prazo tem reduzido o ímpeto mais altista das cotações, mesmo em meio às incertezas climáticas do CS. Dados de line-up se encontram nas mínimas de 5 anos, ao passo que a entrega contra o Out'21 de Londres se confirmou nas 124,8 mil t (83% e 16% menor do que em 2020 e 2019, respectivamente). Além disso, outra indicação de trade flow menos apertado no curto-prazo é vista no spread Out21-Mar'22, que segue operando em carrego confortável, de 64 pts, apesar de alta de 10 pts ontem. A movimentação deste spread nas 2 próximas semanas deverá ser volátil devido ao período próximo a expiração do out/21 e pode dar mais sinalizações referente ao comportamento da demanda.

 

Chamamos a atenção para a subida dos preços do etanol, com o indicador StoneX PVU em RP/SP sendo cotado a R$ 3,98/L para o hidratado e R$ 4,01/L para o anidro, altas semanais de 2,84% e 1,52%, respectivamente. No curto-prazo, o patamar de R$ 4,00/L é uma importante resistência psicólogica, mas a tendência é de superação deste patamar nos próximos meses, dada uma entressafra mais longa no CS. Entretanto, vale ressaltar que, durante a entressafra, a janela de importação do etanol dos EUA no Porto de Suape está aberta, cerca de 0,10-0,15 R$/L, o que pode contribuir para limitar altas muito expressivas no médio prazo, consideranto ainda uma paridade com a gasolina superior a 77%, a qual pode começar a limitar mais a demanda.

 

Câmbio

Fechamento (16/set): R$ 5,2590 (+0,69%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,15
Resistência: R$ 5,30

Dollar Index: 92,808 (-0,11%)

 

Na quinta-feira, o dólar devolveu a queda da véspera e fechou em alta ante o real. Sem resoluções ao redor de temas domésticos, como os precatórios, o movimento acompanhou principalmente o exterior, onde se observou o fortalecimento da divisa americana ante rivais e emergentes – com o dollar index subindo 0,4% -, após uma  a divulgação de dados nos EUA reacender temores quanto ao início do Tapering por parte do Fed. 

 

As vendas no varejo americano registraram avanço de 0,7% em agosto, contrastando com expectativas de um recuo mensal de 0,7%. Olhando para o núcleo (que exclui automóveis e combustíveis), a divergência foi ainda mais significativa, visto que aumento foi de 1,8% (versus -0,1% esperado). Assim, o dado inesperado aponta para o elevado índice de atividade e reforça expectativas de redução de estímulos pelo Fed, fortalecendo o dólar globalmente. 

 

No Brasil, o Ministério da Economia elevou a projeção da inflação medida pelo IPCA de 5,9% para 7,9% ao final de 2021. Agora, agentes aguardam a Super Quarta na semana que vem (22), dia em que tanto o Banco Central brasileiro quanto o Fed decidirão os rumos de suas políticas monetárias e certa cautela pode se fazer presente até lá. 

 

Hoje, índices futuros americanos estendem as perdas de ontem, influenciados também pelos vencimentos de opções que tendem a trazer mais volatilidade; bolsas europeias também recuam e na Ásia, bolsas se recuperam do dia negativo de ontem; o dollar index recua levemente. Com isso, podemos ter influências mistas vindas do exterior na sessão de hoje.

 

Fonte: StoneX

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